Uma pesquisa inédita realizada pela Futura Inteligência, empresa com mais de 30 anos no mercado, aponta que 25,8% dos brasileiros pretendem fazer viagens nos próximos seis meses, 41,8% desejam viajar no próximo ano e 62,1%, nos próximos 24 meses.
Quando questionados sobre agências de viagens, as marcas mais lembradas pelos entrevistados foram a CVC (52%), Gol (8,2%), 123 Milhas (3,5%) e Decolar (3,4%).
O levantamento, feito entre os dias 17 e 20 de julho deste ano, ouviu 1.000 pessoas com 16 anos ou mais que moram no Brasil, utilizando o método CATI (entrevista telefônica assistida por computador). Dentre as pessoas ouvidas, 32,1% já viajaram nos últimos 12 meses.
Do total de entrevistados pela Futura Inteligência, 85,5% dos que pretendem realizar viagens nos próximos dois anos pretendem ir para destinos domésticos.
A classe B lidera entre os que pretendem viajar já nos próximos seis meses. Das pessoas desse estrato social ouvidas na pesquisa, 54,8% informaram que querem fazer viagens nos seis meses subsequentes e 20,7%, em até 12 meses.
Entre os entrevistados da classe A, 46,8% manifestaram o desejo de viajar nos próximos seis meses e 30,4%, no próximo ano. Já entre a classe C, 34,1% das pessoas ouvidas pela Futura pretendem viajar nos próximos seis meses e 25,4% no próximo ano.
Dos entrevistados que são da classe D, 28,6% disseram que pretendem viajar nos próximos seis meses e 21,2%, no próximo ano. Já entre a classe E, 17,5% manifestaram desejo de viajar nos seis meses subsequentes e 7,5%, nos próximos 12 meses.
Dos 1.000 entrevistados pela Futura, 14,4% dos que pretendem viajar nos próximos seis meses informaram já terem adquirido seus pacotes. Desse total, 9,9% são da classe A, 31% da B, 27,6% da C, 13,1% da D e 8,2% da E.
Viagens realizadas pelos brasileiros nos últimos 12 meses
Do total de pessoas ouvidas na pesquisa, 32,1% informaram ter realizado viagens nos últimos 12 meses, e 91,9% dos destinos foram nacionais.
As pessoas que mais viajaram pelo Brasil pertencem às classes C, D e E, sendo que 44,6% são das classes B ou C. Entre os entrevistados que viajaram ao exterior no último ano, 57,9% pertencem às classes A ou B, e a maioria delas mora nas regiões sudeste e sul.
Dos entrevistados que viajaram nos últimos 12 meses, 24,9% compraram pacotes por meio de agências de viagem, físicas ou online. A principal faixa etária do público das agências são os brasileiros de 45 a 59 anos (33,9%) e 31,2% residem nas capitais do país.
Ainda segundo a pesquisa da Futura Inteligência, entre os brasileiros que viajaram no último ano e foram ao exterior, 36,6% preferiram países da Europa, 19,9%, a Argentina e 12,6%, o Oriente Médio.
Já para as viagens domésticas feitas nos últimos 12 meses entre os entrevistados, o Rio de Janeiro foi o estado mais citado, com 13,6%, seguido do Rio Grande do Sul (10,9%), Ceará (8,1%) e Bahia (7,9%).
Os meses de dezembro, janeiro e julho são os preferidos por quem viajou no último ano, representando, respectivamente, 20,5%, 12,8% e 9,5% do total.
Em média, segundo a pesquisa, o brasileiro viaja 1,9 vez por ano, com maior frequência entre as pessoas da classe A (2,6 vezes), B (2,3), D (1,9), C (1,8) e E (1,5).
Também foi constatado pelo levantamento da Futura que 68% dos brasileiros que viajaram no último ano compraram os pacotes com seis meses de antecedência e 19,5%, entre seis e 12 meses.
A média de gastos por viagem é de R$ 5.075,60 entre os entrevistados da classe A, R$ 4.532,60 entre os da classe B, R$ 2.891,90 entre os da classe C, R$ 2.143,9 entre os da classe D e R$ 1.687,70 entre os da E.
“Os dados da pesquisa demonstram que o turismo brasileiro está firmando sua retomada de forma promissora, e vivenciando um período de crescimento impulsionado por fatores como a redução da inflação, aumento crescente da demanda e a superação das restrições impostas pela pandemia de Covid-19”, afirma Heitor Fernandes, diretor-executivo da Futura Inteligência.
Fernandes destaca projeção da Fecomércio de crescimento de 53,6% no faturamento do setor do turismo brasileiro para 2023, em relação ao ano anterior. “Esse avanço já incorpora a inclusão de novos destinos que emergem no leque de opções de viagens para os consumidores”, conclui.