No dia 25 de maio é comemorado o Dia Internacional da Tireoide, que tem o objetivo de conscientizar sobre as doenças que atingem essa glândula, que produz hormônios que são essenciais para o funcionamento do organismo em todas as etapas de nossas vidas. Afeta o desenvolvimento e crescimento na criança, o metabolismo, a função de diversos órgãos e a fertilidade.
Considerando a pandemia COVID-19 e a procura frequente de informações confiáveis por pacientes e familiares de portadores de doenças tireoidianas, a Sociedade de Endocrinologia de Mato Grosso do Sul, que faz parte da Associação Médica de Mato Grosso do Sul, traz alguns esclarecimentos.
Os pacientes com doenças de tireoide devem seguir as mesmas orientações do Ministério da Saúde destinadas à população geral, ressaltando-se a necessidade de manter o bom controle, tanto do hipotireoidismo quanto do hipertireoidismo. Se necessário, recomenda-se procurar auxílio do endocrinologista para atualizações necessárias.
Pacientes com doenças tireoidianas, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo, não fazem parte do grupo de risco para a infecção COVID-19, mesmo se a causa do transtorno for de natureza autoimune, como a tireoidite de Hashimoto e a doença de Graves. Somente se essas condições estiverem descompensadas ou não tratadas é que se deve procurar um médico.
Segundo a presidente da Sociedade de Endocrinologia de Mato Grosso do Sul, Dra. Flávia Tortul, o tratamento do hipotireoidismo e do hipertireoidismo não deve sofrer nenhuma alteração no caso de contágio com o coronavírus. Recomenda-se que os pacientes mantenham o uso de seus medicamentos e atualizem as medidas de controle clínico, de acordo com as orientações do seu médico”. Ela ainda ressalta que todos os anos são promovidos eventos para conscientizar sobre as doenças da tiroide, mas que devido à pandemia, as orientações são de forma remota para a proteção de todos.
“É papel da Associação Médica trazer informações à sociedade contribuir para a boa medicina. Esse período mais do que nunca temos que esclarecer todas as dúvidas e trazer informações confiáveis aos pacientes”, reforça a presidente da AMMS, Dra. Maria José Martins Maldonado.
O cuidado com a tiroide deve ser priorizado, pois as doenças da glândula são muito frequentes. A tireoide pode aumentar de tamanho homogeneamente ou na forma de nódulo(s), benigno ou maligno. Quando deixa de produzir hormônios adequadamente ocorre o hipotireoidismo e quando ela produz em excesso, o hipertireoidismo. Ambas situações trazem consequências negativas para o organismo.