Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) decidirão no próximo dia 28 de outubro, o segundo turno das Eleições 2018, e somente após o encerramento da votação é que a população brasileira ficará sabendo quem será o novo presidente do Brasil, que assumirá o cargo no dia 1º de janeiro de 2019, permanecendo no cargo entre 2019 e 2022.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já confirmou o resultado, tendo Jair Bolsonaro conseguido cerca de 50 milhões de votos, e Fernando Haddad cerca de 30 milhões de votos. Ciro Gomes (PDT) ficou na terceira colocação, com cerca de 13 milhões de votos.
Analistas políticos ouvidos pela equipe de reportagem afirmam que Jair Bolsonaro conseguiu um fato histórico, quebrar a hegemonia de alguns partidos, como PT, PSDB e PMDB (atual MDB).
“Houve uma quebra na polarização entre PT e PSDB na eleição presidencial deste ano. Nas últimas seis eleições os dois primeiros colocados foram dos dois partidos, com quatro vitórias do PT (2002, 2006, 2010 e 2014) e duas vitórias do PSDB (1994 e 1988)”, disse Lúcio Alcântara Menezes, cientista político.
Já o MDB, que sempre apoiou o partido vencedor, desta vez deverá se opor a Bolsonaro. A tendência é que o partido perca cargos importantes na esfera federal.
Após a confirmação do 2º turno feito pelo TSE, Bolsonaro concedeu uma entrevista à imprensa, na qual disse que o Brasil não pode mais dar um passo à esquerda, porque o país encontra-se a beira do caos.
Para Bolsonaro, o mais importante agora é unir o povo brasileiro e tentar unir os cacos feitos pelos governos anteriores.
Fernando Haddad também concedeu entrevista, afirmando que o importante agora é unir o povo brasileiro, para que importantes vitórias conquistadas pela população mais pobre não sejam retiradas.
A campanha eleitoral teve início em agosto deste ano, e contou com 13 candidatos à Presidência da República. Fatos marcantes registrados desta campanha foi a impugnação da candidatura de Luís Inácio Lula da Silva (PT), substituído às pressas por Fernando Haddad (PT), e o atentado a Jair Bolsonaro durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), quando foi esfaqueado por um suspeito. Ele ficou 23 dias internado.
Com informações das Agências Brasil e Estado