Todos nós, ao nível mais profundo, queremos ser felizes e estamos dispostos a fazer de tudo para conseguir. Mas se esta premissa é verdadeira, por que vemos tanta gente triste? Por que, algumas vezes, ficamos abatidos ou desiludidos com a carreira, com o emprego ou com a família?
Uma das razões para a infelicidade, desmotivação e frustração, em contexto de trabalho, é justamente a péssima capacidade de liderança e a falta de direção nas atitudes do cotidiano. Este padrão de comportamento gera um ambiente de grande desgaste e descontentamento nas organizações.
O pensamento e a postura do “deixa andar”, do “é o que há” ou do “sempre foi assim” são fatores que contribuem para tal infelicidade e frustração generalizada, que causa a perda de motivação.
Mas nada está perdido. É possível reverter essa situação. E esse poder está dentro de nós mesmos. No entanto, só acontece quando adotamos condutas que contribuam para um ambiente feliz e positivo. Isso compete a cada um de nós, e em nós como um todo, em contexto de sociedade.
Por exemplo, uma liderança que promete e cumpre, que é coerente com o que diz e faz, que dá bom exemplo. Uma pessoa que vive com quem quer e ama, com quem a faz feliz e a realiza. E que está junto porque quer construir um futuro, e não porque “tem de ser”. Uma escola que valoriza o empenho, o trabalho e é capaz de reconhecer o mérito.
Estes são apenas alguns exemplos de comportamentos, posturas e sistemas que ajudam a alinhar as pessoas com o melhor de si mesmas. O resultado são ambientes felizes. Este é o caminho que deve ser seguido.
Empresas felizes só são possíveis com pessoas felizes e realizadas. Por esse motivo, as instituições têm de estar atentas, muito além do que acontece dentro do ambiente de trabalho.
Muitos não conseguem melhorar o seu desempenho devido aos seus problemas pessoais. É uma ilusão pensar que é apenas dentro de uma empresa que se melhoram as pessoas. Para garantir e contribuir para a felicidade dos colaboradores, é preciso enxergar além dos espaços físicos. Busque também envolver a família mais próxima nesse processo de geração de felicidade.
Vale ressaltar que as empresas são formadas por pessoas. Empresas felizes só são possíveis com pessoas felizes e realizadas nas mais diferentes áreas das suas vidas. É hora de mudar o discurso do “é o que há” para o “sinto que vai ser”. Portanto, faça com que esse futuro seja construído a cada dia.
* Adelino Cunha, treinador eu tenho o poder