Um incêndio de médias proporções atingiu neste sábado (03/11), por volta das 15h05min (horário de Brasília), o Complexo Hospitalar Municipal Lourenço Jorge, localizado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, causando a morte de pelo menos três pessoas e deixando outras quatro feridas. As causas do incêndio ainda são oficialmente desconhecidas, mas elas já estão sendo apuradas pelas autoridades policiais competentes e pelos militares do Corpo de Bombeiros.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM), o fogo teve origem no CER (Coordenação de Emergência Regional da Barra), que compõe o complexo hospitalar. A unidade funciona como um setor de triagem, e alguns casos menos complexos são atendidos no local.
Durante o incêndio, 54 pacientes estavam sendo atendidos no local, tendo médicos, enfermeiros e voluntários corrido contra o tempo para retirar todos do local.
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), disse em nota, que as três vítimas fatais morreram quando estavam sendo transferidas de maca da CER para a unidade principal hospitalar, sendo que elas não morreram em decorrência do fogo.
As causas da morte dos três pacientes ainda serão investigadas. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), onde serão realizados todos os exames necessários.
“Três pessoas vieram à óbito durante a transferência, infelizmente. Eram três pessoas muito idosas”, afirmou o prefeito.
A equipe de reportagem conseguiu apurar que um dos idosos que morreu em decorrência do incêndio, era do sexo masculino e que possuía 83 anos.
Já a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou através de uma nota distribuída à imprensa, que as três vítimas morreram em decorrência do quadro clínico gravíssimo que elas apresentavam e que não permitiam a transferência naquele momento.
“As três pessoas vieram a óbito durante a transferência, infelizmente. Era três pessoas muito idosas. Esses três pacientes não foram atingidos pelo fogo e morreram pela gravidade de seus respectivos quadros clínicos, que não permitiu transportá-los apressadamente”, diz o comunicado da SMS/RJ.
Todos os pacientes que estavam internados no primeiro andar do prédio do CER foram removidos e levados para outras unidades do complexo hospitalar.
As chamas começaram no segundo andar do prédio, aonde ficam o refeitório e o dormitório dos funcionários, e rapidamente se espalharam por todo o prédio. A fumaça atrapalhou a transferência de alguns pacientes, tendo alguns visitantes ajudado no transporte de seus familiares.
O fogo somente foi controlado por volta das 18h15min (horário de Brasília), tendo imediatamente sido totalmente extinto. Após, os bombeiros iniciaram os trabalhos de rescaldo, com o objetivo que novos focos de fogo pudessem surgir no local.
Em nota, o Comando Geral do Corpo de Bombeiros (CGCB) informou que o fogo destruiu completamente o segundo andar do prédio, e que os demais não foram atingidos.
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, informou ainda que na próxima segunda-feira (05/11), ele e o secretário de saúde irão avaliar os danos ao prédio da CER e que juntos irão conversar para dizer quando começará as obras de reforma.
Com informações das Assessorias de Comunicação do CGPM/RJ e do CGCB/RJ