Encontro de Comunicação do Agro: Presidente da Famasul destaca importância do jornalismo profissional no agro

Evento foi realizado nos dias 05 e 06 de novembro, na sede do Sistema Famasul

A dificuldade de comunicação é um dos principais desafios do setor produtivo no Brasil e no Mato Grosso do Sul”. A afirmação feita pelo presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, abriu o Encontro de Comunicação do Agro, promovido pelo Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural e pela Reflore MS – Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantados.

O evento realizado nos dias 05 e 06 de novembro, na sede do Sistema Famasul, reuniu jornalistas, especialistas, estudantes e formadores de opinião do estado. “O único remédio para os problemas resultantes das divulgações de Fake News é o jornalismo profissionalizado, por isso a importância da reunião de grandes profissionais da imprensa, para que possamos, efetivamente, compartilhar e levar conhecimento sobre as iniciativas do Agro a toda sociedade”, salientou Saito.

Maurício Saito, presidente do Sistema Famasul – Foto: Famasul/Divulgação

O líder da Semagro – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, destacou a relevância da aproximação entre especialistas da agropecuária e a imprensa. “É importante divulgar as potencialidades do estado e o Mato Grosso do Sul é referência do setor florestal”.

A primeira palestra do evento foi ministrada pelo presidente da Reflore MS e do Sindicato Rural de Água Clara, Moacir Reis, sobre o setor florestal de MS. “Em 2006 a área de plantio de eucalipto em Mato Grosso do Sul era de 120 mil hectares, em 2018 saltou para 1,1 milhão de hectares. Das 5 cidades brasileiras com maior quantidade de pés dessa árvore, 4 estão em MS”, ressaltou.

A gerente de Comunicação da IBÁ – Indústria Brasileira de Árvores, Milena Serro, ministrou palestra “Comunicação no segmento florestal”. A jornalista falou sobre o papel da imprensa na divulgação de informações. “O setor florestal está presente no dia a dia dos brasileiros, gerando empregos, direta e indiretamente, mais de 3,7 milhões de postos de trabalho”.

No primeiro dia da programação do evento, o gerente da Eldorado, Jozébio Esteves Gomes, falou sobre a sustentabilidade do agro e as demandas do setor. Por fim as mídias sociais e a comunicação contemporânea foram abordadas pelo diretor-executivo do Grupo Eci, Henrique Ribeiro Prado, responsável digital da IBÁ, que apresentou novidades digitais do meio rural. “É preciso trabalhar públicos especiais”, aconselhou.

Participaram da abertura do evento, o diretor-secretário do Sistema Famasul, Frederico Stella; o diretor-tesoureiro da Federação, Marcelo Bertoni; o presidente da Aprosoja/MS, Juliano Schmaedecke; o superintendente da Semagro, Rogério Beretta; o gerente de Assistência Técnica da Agraer, Araquem Ibrahim;

Workshop – A segunda rodada do Encontro iniciou com a palestra do diretor-executivo da Reflore/MS, Dito Mário, que traçou a trajetória da silvicultura no estado. “Somos privilegiados em termos de solos, clima, topografia favoráveis e disponibilidade de mão de obra. É um setor novo, mas expressivo”.

O coordenador do ATeG – Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS, nas vertentes Mais Floresta e ABC Cerrado, falou das iniciativas da instituição como agente transformador da realidade do meio rural. “Em MS, pelo Mais Floresta, são 55 produtores rurais atendidos nos municípios de Aparecida do Taboado, Cassilândia e Paranaíba”.

Em seguida, os assessores de comunicação do Sistema Famasul, Ana Brito e Ellen Albuquerque; da Reflore MS, Fábio Duarte e Isabela Ferreira; da Bayer, Carlos Celso, apresentaram as diretrizes das instituições para os jornalistas do evento.

Para o jornalista, Ariosto Mesquita, o evento oportuniza uma integração necessária para a melhora da comunicação rural. “Fosse apenas a iniciativa em fazê-lo, o I Encontro de Comunicação do Agro já seria louvável. Sua efetivação, no entanto, o tornou um marco para o agrojornalismo brasileiro. Em uma próxima edição é importante que os agentes do agronegócio e suas assessorias exponham seus trabalhos e cases de comunicação, e que os jornalistas possam detalhar suas demandas, conflitos e necessidades”.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul

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