Comitê determina ações emergenciais e medidas de médio prazo para resolver problemas ambientais em Jardim e Bonito

Objetivo gerenciar as ações emergenciais. A primeira delas, segundo adiantou Verruck, será a correção dos pontos críticos, sobretudo no Rio da Prata. Enquanto isso, a Agesul também vai dar manutenção nas estradas da região com finalidade idêntica: impedir que a enxurrada desça em velocidade, arrastando sedimentos para os rios.

Foto: (Semagro/João Prestes)

Foto: (Semagro/João Prestes)

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, reuniu-se com diretores e técnicos de órgãos estaduais na tarde da última segunda-feira (19) para definir ações emergenciais capazes de mitigar o problema que provocou o carreamento de sedimentos para os rios da região de Jardim e Bonito. Também foram delineadas medidas de médio prazo para resolver definitivamente a situação.

A PMA (Polícia Militar Ambiental) fiscalizou na tarde de segunda-feira (19) tarde o local específico que pode ter provocado o problema no Rio da Prata e amanhã (20) o secretário recebe um relatório que vai embasar as medidas a serem adotadas. Enquanto isso, técnicos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) fazem um levantamento minucioso com imagens de satélite das propriedades lindeiras aos rios da Prata, Formoso e Formosinho, identificando os pontos críticos para fazer a notificação aos proprietários a fim de que executem as medidas necessárias.

Na reunião foi criado um Comitê de Emergência envolvendo a Semagro e os órgãos vinculados Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Fundação de Turismo e Imasul, e também a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), a Polícia Militar Ambiental, Sanesul, Prefeituras de Jardim e Bonito, o Cidema (Comitê Gestor da Bacia do Rio Miranda), o trade turístico local, podendo contar ainda com a participação de associações ou sindicatos de produtores, empresários, organizações não governamentais.

Esse organismo vai gerenciar as ações emergenciais. A primeira delas, segundo adiantou Verruck, será a correção dos pontos críticos, sobretudo no Rio da Prata. Enquanto isso, a Agesul também vai dar manutenção nas estradas da região com finalidade idêntica: impedir que a enxurrada desça em velocidade, arrastando sedimentos para os rios.

Verruck lembrou que há uma semana se reuniu com representantes do trade turístico de Bonito quando foi analisada situação similar à ocorrida no Rio da Prata. “Procuramos a Agesul que de pronto executou uma intervenção numa estrada vicinal e o problema foi resolvido”. Esse tem sido um trabalho constante, disse o secretário.

Entretanto, devido à incidência de chuvas dos últimos dias, a situação pode ter se agravado. O secretário e outros membros do Comitê pretendem verificar o problema in loco nos próximos dias, quando outras medidas podem ser definidas.

Em curto prazo, o Imasul e a Fundação de Turismo, em parceria com o trade turístico de Jardim e Bonito, farão ação de conscientização junto aos moradores locais para que tomem a iniciativa de conservar a natureza e adotem atitudes ambientais corretas. O licenciamento ambiental para a região também terá critérios adicionais com a finalidade de monitorar o uso e a conservação do solo.

“Nossa preocupação é porque estamos em pleno período de chuvas e os rios são os maiores atrativos de Bonito, Jardim e Bodoquena. Turistas do mundo todo vêm pra cá atraídos por imagens de águas cristalinas com peixes nadando. E aí acontece um caso desses e os rios estão com água suja. Não é bom para o turismo, não é bom para a economia desses municípios. Portanto é um problema que requer o empenho e envolvimento de todos – Estado, prefeitura, produtores e trade turístico – para que possamos sanar rapidamente e evitar que se repita”, disse Jaime.

Com informações Semagro

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