O prefeito Marquinhos Trad confirmou na manhã desta quinta-feira (21) a parceria com a TVE Cultura para a transmissão da 1ª Copa Campo Grande de Futebol Amador, que promete movimentar as sete regiões urbanas da Capital e, na Fertel (Fundação Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul), segue orientações do governador Reinaldo Azambuja e do secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel para se prestar apoio e dar visibilidade às ações focadas na população.
Marquinhos foi recebido pelo diretor-presidente da Fertel, Bosco Martins, no Palácio das Comunicações, quando concedeu entrevistas à TVE Cultura e à Educativa 104.7 FM, ocasião em que também destacou a importância do evento esportivo como meio de promover saúde e integração entre a população campo-grandense. “Foi uma sacada genial do Governo do Estado com a Prefeitura de Campo Grande. O futebol é a alegria do povo”, destacou.
Segundo o prefeito, “o futebol une a família, não só homem. Vão ao campo o filho, a esposa, a namorada. A família está participando desses eventos”. Ele previu o sucesso do evento também com as transmissões, que vão ajudar a levar mais pessoas aos campos espalhados pela Capital. “Quem gosta de Campeonato Amador não vai ficar apenas na sua casa. Vai na beira do campo, porque o futebol ali é diferente”, destacou.
“O governador Reinaldo e o secretário Riedel têm deixado claro que uma das premissas da atual gestão é o apoio às iniciativas que envolvem diretamente a sociedade. A Copa Campo Grande de Futebol Amador é um meio de valorizarmos as comunidades e incentivar o esporte em diferentes faixas da população, o que representa mais saúde e qualidade de vida. É a mesma avaliação que vemos por parte da Prefeitura de Campo Grande, que engrandece o evento. Sem dúvida, a TVE Cultura será parceira e fará um trabalho que entrará para a história do futebol amador da Capital”, destacou Bosco.
Detalhes da parceria para transmissão da 1ª Copa Campo Grande de Futebol Amador foram firmadas pelo diretor-presidente da Fertel e o diretor da Funesp (Fundação Municipal do Esporte), Rodrigo Terra, em reunião em 14 de fevereiro. A TVE Cultura transmitirá as partidas decisivas da competição, organizada em parceria entre prefeitura e governo.
A competição começa em 8 de abril envolvendo 112 equipes masculinas e 16 femininas nas sete regiões urbanas da cidade, com mais de 3 mil atletas, e terá as primeiras finais em 26 de Agosto, aniversário de Campo Grande. Depois, será disputada uma Supercopa com os campeões regionais, com a decisão em 11 de Outubro, aniversário de Mato Grosso do Sul.
Na Educativa 104.7 FM
Marquinhos Trad fez uma participação especial no programa Manhã Educativa, da Educativa 104.7 FM onde, por cerca de 40 minutos, respondeu questionamentos das jornalistas Lívia Machado e Maristela Cantadori, bem como de ouvintes de toda a Campo Grande. Nela, falou sobre a chegada à prefeitura após um período de instabilidade política e dos efeitos que a crise econômica trouxe para as famílias da cidade e que, por consequência, atingiram a arrecadação de impostos.
O prefeito também comentou as recentes visitas surpresa a unidades de saúde e outros serviços públicos para verificar o nível do atendimento à população. “Uma das obrigações do prefeito é vistoriar o serviço público. Quando ele vai a uma unidade de saúde, unidade escolar, centro de convivência do idoso ou ao CCZ, não quer dizer estou contra o funcionário público”, advertiu. “Quer dizer que estou a favor da cidade”, prosseguiu.
Ele também destacou que, nessas visitas, constatou que, “de dez reclamações, oito são sobre a relação entre funcionário e usuário. Não é por banco quebrado, é pelo contato pessoal”.
Ouvintes
Respondendo a ouvintes do Manhã Educativa, Marquinhos pontuou que a responsabilidade pela limpeza das bocas de lobo é da prefeitura, que pode ser acionada diretamente pela população ou pela Câmara Municipal –a partir de indicações ou requerimentos dos vereadores. Contudo, destacou que a população também deve dar sua contribuição para evitar situações como a registrada na Vila Popular, onde houve alagamentos com as últimas chuvas intensas que atingiram a cidade.
“A população tem de ajudar porque, quando limpamos uma boca de lobo, encontramos absorventes, fraldas, garrafa de cerveja. Isso não veio do céu, foi jogado pela população”, destacou, reforçando que tais materiais entopem a rede de drenagem, impedindo a coleta de águas das enxurradas.
Em outro questionamento quanto a melhoria da sinalização, ele também destacou que são feitas ações pela gestão municipal. No entanto, também pediu consciência aos motoristas para que respeitem os limites de velocidade: segundo ele, a violência no trânsito em novembro e dezembro de 2018 foi 70% superior à registrada neste ano, quando os radares foram ativados nas ruas e avenidas –uma vez que ajudaram a coibir a alta velocidade.
O prefeito também respondeu a um ouvinte que questionou sobre a possibilidade de redução da tarifa de esgoto, hoje equivalente a 70% do valor das faturas de água. Marquinhos lembrou que o percentual foi definido durante o processo de concessão dos serviços e, mesmo já sendo contestado judicialmente, acabou mantido.
Ele aproveitou a oportunidade para defender o decreto, de sua autoria, que acabou com a tarifa mínima de água, com o qual milhares de consumidores foram surpreendidos com o pagamento de uma taxa de serviço de cerca de R$ 12. Marquinhos explicou que o valor foi definido por intervenção do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, de forma a instituir uma cobrança mais justa pelo serviço para quase 50% dos consumidores.
Conforme o prefeito, até antes do decreto, a tarifa mínima de água era de R$ 75,86 para todos os consumidores, referente a um consumo de 10 metros cúbicos. “Mas não é justo para quem consome menos de dez metros cúbicos, o que representa 47% dos clientes da Águas Guariroba ou 187 mil residências”, afirmou. “Quem consome de zero a dez metros cúbicos não são os ricos, e sim os pobres. Então, acabou com a injustiça, pois todos começaram a pagar o que consomem”.
A concessionária foi à Justiça, destacou Marquinhos, apontando a necessidade de reequilíbrio no contrato de concessão –o que também é previsto por lei. Como alternativa, a equipe do desembargador José Brito Rodrigues apontou a instituição de uma taxa única de R$ 12 para todos os consumidores.
Antes de deixar a Fertel, Marquinhos também concedeu entrevista à TVE Cultura, na qual garantiu também que a participação da Prefeitura de Campo Grande na organização do Carnaval de rua de 2019 não envolve aportes de recursos, seguindo assim uma recomendação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul.
“Não existem valores financeiros, até porque a administração pública não é apenas para bancar eventos dessa natureza. Nós estamos dando toda a segurança, a questão dos banheiros químicos, segurança no trânsito e mobilidade. Tudo o que for apoio institucional para a alegria do povo”, salientou, apelando para que as pessoas que consumirem bebidas alcoólicas não dirijam. “É um momento de alegria e de folia, não de tristeza”, finalizou.