Designer de moda aposta no empreendedorismo como liberdade criativa

Barbara Gontijo, de apenas 26 anos, apaixonada por joias e acessórios, cria linhas com pedras raras e acessíveis

Barbara Gontijo – Foto: Divulgação

Empreender não é uma tarefa fácil. Muitos que escolhem este caminho não imaginam as horas de dedicação, investimento, estudo e sem qualquer direito garantido pelas leis trabalhistas, apenas obrigações. Não é à toa que apenas poucos resistem, principalmente no Brasil onde segundo o SEBRAE, 7% dessas empresas fecham por falta de lucro, 20% encerram o negócio por falta de capital.

A designer de moda Barbara Gontijo, de apenas 26 anos, é apaixonada por joias, acessórios e pela liberdade criativa do empreendedorismo. Ela seguiu os passos da família que atua há anos neste nicho, mas decidiu iniciar uma nova marca com uma proposta diferenciada, que era um sonho antigo. “Cresci acompanhando todo o processo, desde a concepção até finalização da peça, mas agora trabalho com algo partir das minhas inspirações, são linhas que levam pedras raras e outra com valores mais acessíveis”, explica.

Barbara já passou por empregos formais, mas sempre teve como objetivo principal ter o seu próprio negócio. “Eu já tive empregos formais, mas sempre pensando em aprender para ter meu próprio negócio. Eu queria ter a visão de outras empresas como forma de buscar conhecimento e ter várias experiências mercadológicas”, destaca.

Ao invés de esperar serem presenteadas pelos namorados ou maridos, a empresária conta que as mulheres agora compram as suas próprias joias. ” É o nosso público mais expressivo, mas é claro que os companheiros as fazem muito felizes quando há a iniciativa de surpreende-las com algo marcante. Mas qualquer que seja a intenção da compra, será algo marcante e surpreendente, repleto de sentimentos e intenções”, revela a designer.

Hoje, a empresa se divide em duas linhas, sendo uma de acessórios chamada de B&K, e a outra foca somente em joias que leva o nome Barbara Amorim. “Todas as peças são exclusivas e únicas. Em breve, contaremos também com um showroom em Curitiba”, explica a empresária. Por enquanto, o trabalho da designer está disponível pelo site bekbrand.com ou também no instagram, através dos perfis @barbaragonttijo @bekbrand

A marca, agora, se prepara para entrar no mercado americano. “O comportamento de consumir fez com que eu enxergasse o mercado americano como algo promissor para o meu negócio. O poder de compra, inclusive dos lojistas, é muito expressivo. Quero romper barreiras, e buscar novas demandas, para ter lucro em uma moeda mais estável”, aponta Bárbara.

A ideia é continuar a expandir e trazer novos clientes para a marca, fazendo uso do mercado internacional. “Toda a comercialização será online, vamos utilizar toda a tecnologia disponível, que é uma tendência em consumo. Esses clientes digitais são ponderados pelas redes sociais, e valorizam cada vez mais o relacionamento com determinada marca e a experiência com produtos e serviços”, conclui.

De acordo com o advogado especializado em direito internacional e sócio fundador da Loyalty Consultoria, Daniel Toledo, se a ideia for somente internacionalizar produtos, não é preciso abrir uma empresa americana. “É possível exportar um produto para alguma empresa que está comprando de uma determinada instituição no Brasil, mas, se a ideia é ser um distribuidor dentro dos Estados Unidos, terá que formalizar o negócio em solo americano”, alerta.

“O mercado norte-americano se mostra um gigante quando falamos em produtos exclusivos como os da Bárbara. Uma joia única, um relógio numerado ou uma peça de arte trazem em si um valor muito maior do que a etiqueta que aponta seu preço. É um trabalho da alma, feito com criatividade e pessoalidade e essa é uma das razões pela qual algumas pessoas optam por outros mercados, também puxado pela solidez da moeda, claro”, explica Daniel.

Gerar receita em moedas diferentes e criar recebíveis fortes, garante longevidade. “Dolarizar um produto ou serviço é uma forma de escapar dos impactos negativos de uma crise regional principalmente para os brasileiros, que sofrem com os altos e baixos da economia. Se esses empresários internacionalizassem seus produtos, não sofreriam com a oscilação econômica porque poderiam redirecionar esses trabalhos para um mercado mais consolidado”, finaliza o CEO da Loyalty.

*Daniel Toledo é advogado especializado em direito internacional, consultor de negócios e sócio fundador da Loyalty Miami. Para mais informações, acesse: http://www.loyalty.miami ou entre em contato por e-mail contato@loyalty.miami. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 60 mil seguidores http://www.youtube.com/loyaltymiami com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender nos Estados Unidos. A empresa agora possui sede em Portugal e na Espanha.

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