Rio Verde/MS: Obras da BR-419 avançam com serviço de terraplanagem e drenagem pluvial

O serviço de terraplanagem continua em pleno vapor na BR 419, ligando Rio Verde a Rio Negro, recebendo intervenções de drenagem de águas pluviais.

As chuvas e os temporais não são o único obstáculo natural na pavimentação da BR-419, pois há trechos da estrada com morros e presença de rochas aflorando na pista e a necessidade de deslocamento de blocos de pedras. No projeto, os canais naturais que de vazão de água pluvial possui um moderno sistema de drenagem, numa rodovia futurista e segura.

Ao todo, os serviços de implantação e pavimentação da BR-419 entre Rio Verde e Aquidauana possui 224 km, divididos em 4 lotes.

Fotos: Paulo Sergio/Divulgação

O investimento neste lote 1 será de aproximadamente R$ 120 milhões para a pavimentação de 52,5 km incluindo a construção de nove pontes de concreto, na rodovia que terá 224 quilômetros asfaltados à margem do Alto Pantanal.

A pavimentação da BR-419 em toda a sua extensão abre uma nova rota entre municípios da região norte que hoje são dependentes da BR-163 (Rio Verde, Sonora, Pedro Gomes, Coxim, São Gabriel do Oeste e Rio Negro) até Aquidauana, Anastácio, Corumbá e a região sudoeste (Bonito, Jardim e Murtinho), que agora fazem parte da rota bioceânica, ligando ao Oceano Pacífico, pelo porto de Antofogasta-Chile.

Como a BR 419, tem início em Rio Verde, estados como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, terão que utilizar esse corredor rodoviário para o transporte de produtos com valor agregado para escoamento pelos portos do Chile principalmente para o mercado asiático.

Fotos: Paulo Sergio/Divulgação

“Mato Grosso do Sul vai ser o centro das exportações. O estado vai se tornar um grande hub para as exportações que vão seguir pelos portos chilenos. Esse é o primeiro ponto. Muita carga vai centralizar aqui. A importação também. Existe uma grande possibilidade de Mato Grosso do Sul também ser um hub de distribuição de produtos importados para todo o país”, explica o Secretário de Estado, Jaime Verruck.

Além de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, o leste do Paraná, o oeste de São Paulo e Minas Gerais podem ser os maiores beneficiados com a viabilização do corredor terrestre entre o Brasil e os portos chilenos.

Quando a Rodovia estiver pronta, vai “economizar 8 mil km”, que deixarão de ser percorridos pelos produtos brasileiros para chegar ao oceano Pacífico. Isso é uma redução de custos muito importante, fazendo com que produtos brasileiros como milho, soja e carne cheguem mais baratos aos mercados da Ásia, principalmente a China.

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