A Citroën confirmou o fim da importação das minivans C4 Picasso e Grand C4 Picasso ao país — os modelos são fabricados na Espanha. Segundo comunicado, a marca vai concentrar seus esforços no segmento de SUVs, cuja demanda tem crescido no mercado brasileiro.
“A Citroën passa a priorizar categorias que melhor atendam ao que o consumidor atual procura, como o segmento de utilitários esportivos. Diante disso, o Citroën Picasso deixará de ser comercializado no país”, informa.
Com versões de cinco e de sete lugares, as C4 Picasso e Grand C4 Picasso já estavam sendo oferecidas apenas na configuração mais cara no Brasil como ano/modelo 2019. No ano passado, a venda total de ambos foi de apenas 298 unidades. Em 2019, somente 36 veículos foram comercializados.
São números muito baixos, especialmente se comparados aos do C4 Cactus, lançado no país em agosto do ano passado. Já foram emplacadas 5.117 unidades do utilitário neste ano, sendo 1.502 somente no mês de abril.
As minivans fizeram sucesso por aqui em meados dos anos 2000. Havia diversas opções no mercado, como Renault Scènic, Nissan Livina, Fiat Idea, as Chevrolet Zafira e Meriva e até o Xsara Picasso, da própria Citroën.
Com a popularização dos SUVs em todo o mundo, o segmento sofreu um baque e quase todas as opções sumiram das concessionárias e atualmente há pouquíssimos modelos disponíveis.
Entre as remanescentes estão Chevrolet Spin, que surgiu como substituta única das extintas Zafira e Meriva, BMW Série 2, uma minivan premium de nicho, Kia Grand Carnival, van de maior porte, com porta de correr na lateral e espaço para oito passageiros, além do longevo Honda Fit, que apesar de muitos não considerarem como uma minivan, também entra na categoria de monovolumes.