Vida de estudante não é fácil: fazer um curso superior ou mesmo uma pós-graduação é algo que demanda certo esforço — principalmente financeiro. Ainda que esteja em uma universidade pública, é normal que as finanças fiquem desorganizadas.
No entanto, é preciso cuidar do futuro patrimonial tanto quanto do acadêmico. Com o fim do curso e a espera do emprego ideal, é por meio de um planejamento financeiro bem executado que o universitário pode se manter tranquilamente.
Além disso, pensando também a longo prazo — seja para comprar uma casa, casar ou até ter uma aposentadoria tranquila — é justamente nesse momento que o jovem deve começar a busca por investimentos inteligentes para multiplicar suas finanças.
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Mas como fazer aplicações nesta fase?
É nesse momento que o estudante dá prioridade aos estudos e necessita de trabalhos que tragam mais experiência profissional, como estágios, que normalmente não possuem remuneração tão alta.
Por isso, o universitário deve recorrer, antes de mais nada, a um bom planejamento financeiro! Entre contas a pagar, materiais para faculdade, alimentação, transporte e tantos outros dispêndios, é fundamental traçar um plano que possa organizar o fluxo de dinheiro.
Apenas assim, o jovem consegue destinar uma quantia para começar a investir. Claro, é nesta primeira etapa que também devem ser avaliados todos os gastos desnecessários: vale mesmo a pena gastar com aquela festa?
O ponto principal aqui não é privar-se de qualquer diversão, mas ponderar o que é realmente essencial. Gastos com festas ou bares são válidos se forem fundamentais para o estilo de vida do estudante; uma dica é tentar diminuir a frequência, por exemplo.
Com os gastos organizados, é o momento de avaliar quais são os melhores investimentos. É legal lembrar que não é preciso uma grande quantia para começar as aplicações, hoje, existem diversos títulos, principalmente da renda fixa, destinados a pequenos investidores.
Então, é essencial conhecer-se bem: “qual a forma que lido com perdas e prejuízos?”, “quando quero resgatar meus rendimentos?” e “quanto posso investir por mês?” são as principais questões que devem ser respondidas nesse primeiro momento.
Os melhores investimentos para universitários
De maneira geral, títulos de renda fixa são os mais indicados para investidores iniciantes. Mas, dependendo do perfil do estudante com relação a riscos, talvez essa seja a fase ideal para arriscar um pouco mais.
É preciso entender apenas o que se espera com os investimentos, quando se espera resgatar esse valor e quanto é possível guardar por mês. Assim, existem diversas estratégias de aplicações válidas para os jovens, quer ver?
Tesouro Direto
Um dos mais queridinhos entre os investimentos, o Tesouro Direto é ideal para quem não tem muita experiência ou mesmo para aqueles que não dispõem de grandes quantias de dinheiro mensalmente.
Os aportes iniciais são de R$30 e trata-se da aplicação mais segura do mercado, por ser uma espécie de empréstimo para o Governo Federal. É uma aplicação de renda fixa, ou seja, não sofre com oscilações do mercado e por isso não possui rentabilidade exorbitante.
Aqui, o segredo é deixar investindo por bastante tempo, pois o dinheiro passará a render cada vez mais. Uma boa dica é, todo mês, adicionar uma quantia fixa à conta.
Mercado de ações
Para perfis mais arrojados, ou seja, mais propensos a riscos, investir no mercado de ações é uma opção válida. Isso porque, hoje, existem empresas sólidas que vendem bons ativos no mercado, sem grande probabilidade de prejuízo.
Além disso, para pensar no longo prazo, o mercado de ações sofre menos com a volatilidade. Na prática, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menos chance de perdê-lo. Com isso, a rentabilidade se torna ainda mais interessante do que na renda fixa.
Fundos de investimentos
Os fundos de investimentos possuem dois grandes diferenciais: o primeiro é a possibilidade de unir o patrimônio com o de outros investidores e, com isso, ter mais recursos disponíveis para aplicar — tudo com a ajuda de um gestor, que administra todas as cotas.
O segundo, é a possibilidade de investir em diversas aplicações: existem fundos de ações, fundos de renda fixa, fundos multimercados, fundos cambiais, etc. Isso faz com que diferentes perfis de investidores possam optar por esse tipo de investimento.
A vantagem para o estudante é que, sendo menos experiente, pode contar com um especialista para traçar uma estratégia válida de investimento, sem necessariamente desembolsar uma grande quantia de dinheiro.
Certificado de Depósito Bancário
Indo na mesma linha do Tesouro Direto, os CDBs funcionam como um empréstimo para instituições financeiras. Dependendo do porte do banco e da solidez de mercado que ele possui, o risco pode ser menor ou maior, fazendo com que a rentabilidade também varie.
Ainda assim, são títulos bastante seguros e contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito — até porque nenhum estudante pode se dar ao luxo de ficar no prejuízo, não é?
O mais importante aqui não é encontrar a aplicação perfeita, mas conhecer-se bem a ponto de entender qual é a mais indicada para o momento de vida de cada universitário e quais são os objetivos que se espera alcançar com os recursos disponíveis.
