Banco do Brasil vai agilizar contratação de custeio para produtores de arroz

A decisão anunciada hoje pelo Banco do Brasil é uma demanda dos sindicatos rurais de Dourados, Itaporã, Rio Brilhante e Douradina. – Foto: Divulgação

A decisão anunciada hoje pelo Banco do Brasil é uma demanda dos sindicatos rurais de Dourados, Itaporã, Rio Brilhante e Douradina. – Foto: Divulgação

Atendendo a demanda do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e de sindicatos rurais, o Banco do Brasil vai acelerar a disponibilidade de recursos para a contratação do custeio da safra 2015/16 para rizicultores do Estado. A garantia é do superintendente regional do BB, Evaldo Emiliano de Souza, em reunião com o presidente da Federação, Mauricio Saito, nesta quinta-feira (24), na superintendência da instituição financeira.

“O Banco do Brasil garante a disponibilidade de recursos para a contratação do custeio e vai orientar a rede de agências para priorizar o atendimento dos produtores rurais”, destacou Evaldo. O encontro contou com a presença do diretor executivo da Famasul, Lucas Galvan, e do gerente de negócios do Banco do Brasil, André Risseto.

A decisão anunciada hoje pelo Banco do Brasil é uma demanda dos sindicatos rurais de Dourados, Douradina, Itaporã e Rio Brilhante que deverá beneficiar rizicultores que cultivam uma área de 10,2 mil hectares. Devido ao elevado custo de produção, muitos estão abandonando a atividade por falta de acesso ao crédito rural.

Para o presidente da Famasul, Mauricio Saito, a garantia na celeridade em relação ao acesso aos créditos vai impactar positivamente na produção e no desenvolvimento econômico dos pequenos produtores. “É fundamental que os produtores consigam ter acesso a esse crédito e assim iniciar o processo produtivo com um respaldo financeiro maior, isso aumentará o seu desempenho e movimentará a economia”, ressalta Saito.

Durante a reunião, Evaldo apresentou aos representantes da Famasul dados sobre os recursos disponíveis na safra 2015/16 em comparação ao disponibilizado no ciclo passado. Segundo os dados do Banco do Brasil, nesta safra a previsão é de que os recursos somem R$ 4,4 bilhões, destinados para custeio, investimento e comercialização. O valor é 26,3% superior aos R$ 3,485 bilhões aplicados na safra 2014/15.

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