Uma startup britânica especializada em powertrains elétricos resolveu juntar o clássico com o moderno. A Charge Automotive, sediada em Londres, vai produzir uma série limitada do icônico Ford Mustang do final dos anos 1960. Porém, no lugar do V8, entra em cena um conjunto totalmente elétrico.
A empresa obteve as licenças para fabricar o modelo de 1967, que ficou famoso no longa metragem “60 Segundos”, estrelado por Nicolas Cage. Sem o tradicional logotipo na grade, o muscle car não é uma conversão de uma carroceria já existente, reformada. Ele é feito do zero com construção moderna.
O Mustang que não gasta uma gota de gasolina terá o equivalente a 475 cv de potência e 120 kgfm. A força é extraída de um par de motores elétricos, que ainda garantem tração integral.
O desempenho é instigante: zero a 100 km/h em 4 segundos e velocidade máxima de 240 km/h. A bateria tem capacidade de 64 kWh, o que gera uma autonomia de 321 quilômetros.
Toda essa parafernalha elétrica é fornecida pela Arrival, responsável pela plataforma de inteligência artificial da Roborace.
O problema é que, para ter essa versão retrô-moderna do Eleanor, o comprador terá que desembolsar uma bela grana. Além da produção limitada a 499 exemplares, o modelo custa 300 mil libras – quase R$ 1,5 milhão em conversão direta.
A empresa planeja entregar as primeiras unidades a partir de setembro. A estreia será no tradicional Festival da Velocidade de Goodwood, na Inglaterra.