Você, provavelmente, já deve ter ouvido falar, que o bigode em cães e gatos não é um mero detalhe para deixá-los com um ar mais fofo e cheios de charme, não é?
Esses pelinhos são importantíssimos para garantir que eles tenham uma vida saudável e consigam se orientar por onde andam e a reconhecerem o ambiente em que vivem.
Por estar próximo ao focinho, na maior parte dos casos, costumam atrelar o bigode ao faro do pet, mas, nem sempre é assim.
Vamos explicar qual a real importância do bigode em animais de estimação e dar dicas de como cuidar dessa parte do rosto dos nossos melhores amigos. Vamos lá?
Vibrissas nasais: o verdadeiro nome do bigode
Para entender um pouco melhor sobre o bigode pet, antes de tudo, é necessário saber qual é o seu verdadeiro nome.
Aqueles pelinhos que ficam sobre o focinho de cães e gatos chamam-se vibrissas e, teoricamente, tem a função de emitir vibrações para o sistema nervoso do pet.
Quando a vibrissa toca qualquer objeto no ambiente, estimula os nervos sensoriais do pet, fazendo-os reconhecerem o que nosso amigão encontrou.
Ou seja, os bigodes funcionam como “anteninhas de reconhecimento”, ajudando o animal a explorar o mundo, assim como os bebês que colocam tudo o que veem pela frente na boca.
Sabe o que é mais bacana ainda? As vibrissas não precisam estar obrigatoriamente sobre o focinho do pet. Algumas delas podem nascer na bochecha, no queixo ou em cima dos olhos e, independentemente de onde estão, executam a mesma função.
Eles ainda podem possuir nomes diferentes, sabia? Por exemplo, o bigode no focinho, é chamado de convencional. Já os pelinhos que estão na bochecha chamam-se bigode genal; em cima dos lábios, bigode masticial; em cima dos olhos, supraorbitais, e no queixo, vibrissas interramais.
Bigode supraciliar: a função de proteger animal
Assim como nós possuímos o reflexo de fechar as pálpebras quando algo tenta atingir nossos olhos, os pelinhos que estão um pouco acima do campo de visão do pet possuem a mesma função.
As vibrissas supraciliares, ou supraorbitais, avisam que algum corpo estranho está por ali e, sendo assim, protegem o pet.
Descobrir o ponto cego animal
Cães e gatos também possuem um ponto cego e, para auxiliá-los a conviver com isso, as vibrissas são fundamentais. Geralmente, esse ponto é bem embaixo do focinho e só reconhecido pelas anteninhas que estão embaixo do queixo.
Esses pelinhos também servem para “mostrar” ao pet, qual o tamanho da sua cabeça e o quanto ele pode abrir a boca para se alimentar sem se machucar, por exemplo.
E mais, naqueles pets que possuem o faro de um verdadeiro herói, o bigode também tem papel fundamental, pois os auxilia a medir a distância entre a cabeça e o chão.
Bigode não é lugar de carinho
Mesmo com o bigode sendo uma parte cheia de charme do pet, nós devemos evitar ao máximo tocá-lo.
Como dissemos, ele tem a função de estimular os nervos sensoriais do cão ou gato e, com isso, o peludo poderá sentir um pouco de incômodo.
Isso se aplica a todos dos tipos de bigode, convencional, genal, interramal e supraciliar. Portanto, deixe que ele descubra o ambiente sozinho e evite ao máximo tocar essas regiões.
O que acontece se eu cortar o bigode do meu pet?
Primeiramente, você deve saber que nunca se deve cortar o bigode do seu animal. Fazendo isso, ele pode ficar um pouco desorientado e será mais difícil para ele caminhar e reconhecer móveis e objetos no ambiente.
Mas, se por acaso, algum acidente aconteceu e as vibrissas foram cortadas ou sofreram algum dano, não é motivo para se preocupar. Os bigodes crescem novamente e, com o tempo, seu pet voltará a explorar todas as coisas que estão ao seu redor.
Agora, depois de saber um pouco mais sobre os bigodes, ou melhor, as vibrissas do seu pet, é hora de cuidar ainda mais desta região do rosto dele! Assim, você garante que ele continue um verdadeiro desbravador, se divertindo de forma segura e protegida.