A Justiça Federal determinou na tarde desta sexta-feira (08) a soltura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e outros réus que foram detidos e condenados na ‘Operação Lava-Jato’.
A decisão foi tomada depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por 6 votos a 5, pela inconstitucionalidade da prisão após os réus terem sido condenados na 2ª instância. Outros réus, como José Dirceu, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, entre outros, devem ser soltos nas próximas horas.
Militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) seguiram em grupos para a frente da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, capital do Paraná, para celebrar a soltura e Lula e homenageá-lo.
Um forte esquema de segurança foi montado nas imediações da PF em Curitiba e algumas vias públicas foram fechadas. Até o momento não foi registrado tumulto na região.
A imprensa internacional deu destaque a notícia da libertação do ex-presidente brasileiro. Já a comunidade internacional disse que a decisão do STF favorece os crimes de corrupção no país, deixando os culpados impunes e condenando a população brasileira a miséria, já que os recursos públicos são desviados.
Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de manifestações a favor de Lula, no Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR).
Muitos manifestantes gritam palavras de ordem, como ‘Lula Livre’.
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, disse em entrevista coletiva, que a decisão do STF deve ser respeitada e acatada, porém pode e deve ser questionada. Ainda segundo o ministro, caberá ao Congresso Nacional (Senado e Câmara) aprovar uma PEC (Projeto de Emenda Constitucional) estabelecendo a prisão de condenados após a 2º instância.
Com informações da Agência Brasil