Bancários entram em greve em MS e opção é procurar caixas de autoatendimento

Agência bancária localizada no Centro de Campo Grande (MS) – Foto: Álvaro Barbosa

Agência bancária localizada no Centro de Campo Grande (MS) – Foto: Álvaro Barbosa

Os bancários de Mato Grosso do Sul decidiram aderir ao Movimento Nacional de Greve e anunciaram a paralisação das atividades por tempo indeterminado.

De acordo com informações da Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Bancários, a greve em Mato Grosso do Sul começou por volta das 00h05min (horário de MS) desta terça-feira (06/10), e eles reivindicam, principalmente, melhorias salariais.

Ainda segundo o Sindicato, a greve também é em protesto ao não cumprimento de acordos estabelecidos anteriormente com a classe patronal.

Com a greve, os clientes de bancos que precisarem de algum tipo de serviço devem obrigatoriamente procurar atendimento nos caixas eletrônicos de autoatendimento, os quais ainda estão sendo abastecidos.

Todas as agências bancárias em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, amanheceram hoje com cartazes informando sobre a greve, e a orientação dada pelo Sindicato dos Bancários a população é para que procurem atendimento nos caixas eletrônicos, que continuarão sendo abastecidos com dinheiro.

Conforme o que determina a Lei, os trabalhadores/bancários continuarão trabalhando normalmente nos serviços de compensação, que não será paralisado.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que os clientes poderão fazer tranquilamente nos caixas eletrônicos, saques, transferências, pagamentos, e outras operações bancárias. Os serviços também estarão disponíveis nos canais alternativos de atendimento, como internet banking, mobile banking (aplicativos de celular e tablete), telefone, caixas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados, e outros estabelecimentos comerciais credenciados.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66. A Febraban não concorda com esse índice, e apresentou uma contraproposta de reajuste de 5,5%, com piso de R$ 1.321,16 a R$ 2.560,23.

A contraproposta apresentada pela Febraban foi rejeitada pela categoria em Assembleia Geral realizada na última quinta-feira (1º de outubro).

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