O estado do Paraná tem travado uma dura batalha contra a dengue, mas a quantidade de pessoas diagnosticadas com a doença não para de crescer. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, desde o início do monitoramento, em agosto do ano passado, mais de 25 mil casos já foram notificados por 275 dos 399 municípios. Londrina, Foz do Iguaçu e Maringá são as cidades com maior número de casos suspeitos. Para a Secretaria de Estado da Saúde, a explicação para o aumento da incidência da doença é a introdução de um novo vírus da dengue, o tipo 2.
“A dengue tipo 2 não é mais grave do que a tipo 1, até então mais diagnosticada no estado. O que torna a situação preocupante, além da grande quantidade de casos registrados, é que uma pessoa que já foi exposta a um dos tipos do vírus pode ficar com a saúde ainda mais debilitada no segundo contágio, pois há maior risco de ocorrerem formas graves da doença, como a dengue hemorrágica”, explica o infectologista membro da Doctoralia, Ricardo Paul Kosop.
Ainda de acordo com o especialista, é preciso ficar atento aos sintomas para obter o diagnóstico e o tratamento corretos. “A dengue apresenta sintomas inespecíficos e de início súbito, como febre, náusea, dores de cabeça e atrás dos olhos. Porém, os sinais de alarme normalmente ocorrem entre o 3º e o 5º dia, quando surgem dores abdominais fortes, sede excessiva, dificuldade respiratória e sangramentos. Como estes sintomas são comuns a outras doenças, é muito importante evitar a automedicação e procurar os serviços de saúde para o manejo correto”, alerta Kosop.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, uma ação efetiva por parte do Governo do Paraná envolvendo todas as áreas da gestão vem mobilizando uma força-tarefa de informação e de campo para a eliminação dos criadouros do mosquito. “Por determinação do governador Ratinho Junior, uma ação de saúde virou um movimento de Estado. Todos os órgãos do Governo estão engajados no combate à dengue”, ressalta.
Um levantamento recente apresentado pela Secretaria de Saúde do Paraná mostrou que 80% dos focos de dengue são removíveis. “Já estamos tendo os primeiros resultados desta grande mobilização, inclusive com a diminuição da incidência nos municípios em epidemia. É preciso atenção à doença, porque podemos remover os principais focos e criadouros do mosquito”, reafirma Beto Preto.
Para auxiliar na disseminação da informação, o Governo do Estado do Paraná, em parceria com a Doctoralia, maior plataforma de agendamento de consultas do mundo, está reforçando a importância da prevenção com a campanha “Dengue Mata. Mude sua Atitude”. Mais de 35 mil pessoas que utilizaram o site nos últimos 14 meses receberam orientações por e-mail de como combater a dengue.
O CEO da Doctoralia Brasil, Cadu Lopes, revela que o apoio ao Governo do Estado do Paraná vai de encontro aos valores da companhia. “Nós acreditamos na importância de unir forças em prol de um objetivo comum. Diariamente, somos responsáveis por conectar milhares de pacientes a especialistas de saúde. Com a parceria, a população poderá ter acesso a profissionais de forma mais ágil, fácil e humanizada, o que vai contribuir para o controle da doença no estado”.
Confira abaixo as dicas da Doctoralia e do Governo do Estado do Paraná para prevenir a dengue:
- Elimine a água de lugares parados como: pneus, lajes e calhas, lixeiras e ralos;
- Coloque areia nos pratinhos de vasos de plantas;
- Guarde garrafas sempre com o gargalo para baixo;
- Evite acúmulos de entulhos e sobras de construção;
- Lave pelo menos uma vez na semana os potes para água e comida de animais.