Empoderamento, autoconfiança, aceitação, diversão, amizade, motivação e relacionamento são alguns dos temas que o cantor Auggusto Ferré traz nas letras do seu primeiro EP, “Pode Olhar”. O álbum tem lançamento oficial nas principais plataformas de streamings nesta sexta-feira, dia 07 de fevereiro. Ouça aqui: https://open.spotify.com/artist/0W5zdGYNPN3AK1ofMe3e8z
Com 5 faixas inéditas e autorais, o trabalho tem produção musical de Edmix Aureliano, em parceria com o próprio artista. “Posso dizer que o grande diferencial é que ao invés de falar sobre preconceito eu respondo a ele”, conta Ferré.
O primeiro single lançado recentemente foi “Alarme”, música chiclete com cara de hit de carnaval. A música tem uma batida balançada, marcante e teatral, com muitas nuances e momentos para fazer carão na pista. Um jogo divertido, com expressões do mundo LGBTQI+, que faz alusão a noitadas, rolê com amigos e clima de azaração. Ao mesmo tempo, passa uma mensagem sobre empoderamento, sobre não se esconder e não ter vergonha de quem se é. Com direção corporal e uma coreografia baphônica do coreógrafo Allison Klein, o videoclipe oficial já está disponível no Youtube.
“Pode Olhar”, música que dá o nome ao EP, tem uma batida gostosa de funk anos 90/2000, energia de calor, a cara do verão. “Ela fala sobre autoconhecimento, de ser feliz se amando com suas qualidades e limitações, sobre se mostrar para o mundo como quem você é, sem medo.”, afirma o cantor.
Já “Sem Jogo”, tem uma batida de funk mais atual, com um misto de eletrônico pop. A música fala sobre lidar com as coisas de forma mais simples, se arriscar mais e se entregar. “Escrevi em resposta a uma música da Fergie chamada ‘Love IS Pain’. Pra mim o amor não precisa ser dor, não precisa ser complicado, a gente não perde nada sendo sincero com quem a gente se relaciona, não precisa de manobras pra fazer a pessoa ir atrás”, diz o artista.
Com uma batida mais pop alternativa, “Meu amor” fala sobre estar apaixonado, assumir o relacionamento, expor ele para o mundo, ser aceito, passar tempo junto, cuidar e proteger. Mas segundo o cantor, não deixa de ser um recado as pessoas que atacam, de homofóbicos a sabotadores e fofoqueiros.
Em “Fio Invisível”, Ferré mostra um lado mais frágil e suave, em contraponto ao resto do repertório. A música mais calma, mostra um outro lado do artista. “Ela fala sobre solidão, mas com esperança e a certeza de que a pessoa certa existe. A escolha do nome foi porque usei a ideia da física quântica, de que estamos ligados às pessoas por fios invisíveis, então eu canto como se tivesse saudades de alguém que ainda não conheci”, retrata o músico.
Além de cantor e compositor, Auggusto Ferré é ator e bailarino. Sempre ligado à arte, ele começou muito cedo, desde criança dançava na frente da TV e nas festinhas puxava as coreografias ao invés de jogar bola com a maioria dos meninos. Aos 7 anos de idade participou do programa infantil do SBT, o “Pequenos Brilhantes”. Daquele momento em diante, fez peças de teatro, espetáculos de dança, campanhas publicitárias e sempre estudou muito.
“Ser artista no Brasil é estar sempre contra tudo e contra todos, as pessoas nos amam e nos odeiam, é preciso muita força enfrentar desestímulos diários e em várias escalas. Tentei traçar outros caminhos por acreditar no medo que as pessoas acham que devemos ter, mas hoje foco no exemplo de todos os artistas que formam nosso legado e nos inspiram apesar de tudo. Quero estar junto com eles mostrando pros meus fãs que toda luta vale a pena”, finaliza.