Próximo ao Carnaval, bares e casas noturnas são orientados sobre como evitar casos de importunação sexual

Proprietários e funcionários de restaurantes, bares, casas noturnas e similares devem saber lidar com situações de importunação sexual para orientar e proteger clientes

O Carnaval se aproxima e os casos de assédio e importunação sexual aumentam no período. De acordo com dados do Disque 100 (Disque Direitos Humanos) e do Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher), os casos de violência sexual aumentam até 20% no Carnaval. Pensando nisso, o SinHoRes – Sindicato Empresarial de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Osasco – Alphaville e Região patrocinou a cartilha “A Importunação Sexual e outros crimes contra a liberdade sexual em estabelecimentos comerciais”, da Comissão da Mulher da OAB Pinheiros.

Cartilha “A Importunação Sexual e outros crimes contra a liberdade sexual em estabelecimentos comerciais – Foto: Divulgação

O objetivo da cartilha é explicar os conceitos de importunação e assédio sexual, estupro; as consequências para a vítima; como denunciar; além de orientar os proprietários e funcionários sobre como agir para auxiliar a vítima diante de situações como essas.

Para o presidente do SinHoRes, Edson Pinto, é comum casos de importunação sexual acontecerem em estabelecimentos que não sabem lidar com o caso nem protegerem a vítima. “O SinHoRes, como representante do setor de alimentação, lazer e turismo, tem a responsabilidade social de orientar os empresários e colaboradores para esse grave problema que, infelizmente, se repete constantemente. O estabelecimento não pode se omitir e deve estar sempre ao lado da vítima/cliente, orientando e protegendo”, afirmou

A cartilha terá ampla distribuição e ficará disponível no site do SinHoRes Osasco – Alphaville e Região para livre acesso (https://bit.ly/2SGPq27).

A cartilha foi idealizada e produzida por Alessandra Caligiuri Calabresi Pinto, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB Pinheiros; Sandra Jardim, procuradora de justiça e advogada; e Mayra Jardim Martins Cardoso, advogada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo