Mundialmente a crise do coronavírus está levando o sistema de saúde, em determinado momento, vivenciar a trágica situação de médicos terem que fazer a chamada “Escolha de Sofia”. Escolhem quem salvar em detrimento de vidas que, por incapacidade de atendimento, se perderão. No Brasil, esta situação será talvez mais trágica, por conta da política neoliberal adotada nos últimos anos que levou ao corte de despesas, em nome da contenção de gastos públicos. Com a opção pelo chamado “estado mínimo”, estruturas hospitalares existentes há tempos estão ociosas. Faltam profissionais e sobram espaços por falta de leitos. Com isso, no Rio, por exemplo, autoridades anunciaram a desativação de atendimentos em serviços essenciais – como hemodiálise – no Hospital Federal de Bonsucesso, para o atendimento de vítimas do coronavírus. Pior, criarão um novo atendimento emergencial sem que todos os cargos do hospital estejam preenchidos.
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