A pandemia do novo coronavírus já infectou mais de 1 milhão de pessoas até o dia 2 de abril de 2020 e tem exigido da população mundial muita adaptação para o distanciamento social e a quarentena.
No entanto, além de mudanças econômicas e de hábitos, a pandemia também tem gerado muitas dúvidas na população, especialmente porque novos sintomas e novas informações sobre o vírus são descobertas a cada dia.
Por exemplo, inicialmente se pensava que somente pessoas acima dos 60 anos ou com problemas respiratórios eram grupo de risco. No entanto, agora já se sabe que o coronavírus mata inclusive jovens com menos de 30 e até crianças, embora em menor proporção.
Por isso, as pessoas têm muitas dúvidas sobre o coronavírus, especialmente porque o número de casos começa a subir exponencialmente, do mesmo jeito que os suspeitos.
Afinal, o que devemos fazer no momento de dúvidas se estamos ou não com o coronavírus? Se mostrarmos um ou mais sintomas, precisamos ir até o médico ou não? Qual é o procedimento adequado? Devemos nos tratar com o remédio X ou Y? E a máscara, é ou não para usar?
Para ajudar a combater a desinformação que circula as redes em relação ao coronavírus, o Facebook montou um chatbot em parceria com a OMS (Organização Mundial de Saúde) para poder informar as pessoas sobre como agir em relação à doença Covid-19.
Vale lembrar que a Covid-19 é a doença causada pelo novo coronavírus e não o vírus em si. Ela é uma condição que afeta principalmente o sistema respiratório, com sintomas como tosse seca, dor no pulmão, falta de ar, possível diarréia, perda do olfato total ou parcial.
Assim, todos os usuários poderão adicionar o número +41 79 893 1892, que é o Alerta de Saúde da OMS e mandar um “hi”, que é “Olá” em inglês. Quando a mensagem for enviada, o chatbot responderá com todos os dados recentes em relação a pandemia do coronavírus e algumas sugestões de proteção, como evitar problemas e outros dados sobre a doença.
Essa é mais uma das ações do Facebook para tentar combater as informações falsas sobre o coronavírus, uma vez que a desinformação sobre a doença pode ter consequências catastróficas, inclusive no aumento de mortes.
O próprio WhatsApp lançou um centro de verificação de fatos sobre o novo coronavírus em parceria com instituições como a Organização Mundial de Saúde, a UNICEF e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Assim, o chatbot permite que os usuários façam perguntas diretas para esclarecer questões sobre as principais fake news que estão sendo divulgadas pela Internet.
Basta mandar a pergunta em qualquer idioma que o chatbot vai responder com a verificação de algum órgão de checagem de fatos que lidou com a dúvida anteriormente.
Além dessa ação, o WhatsApp também doou 1 milhão de dólares para as organizações de checagem de fatos. Isso é necessário pois o aplicativo de mensagens tem algumas dificuldades estruturais em relação a verificação de notícias falsas.
Na prática, ao contrário de outras redes sociais como o Facebook ou o Instagram, as mensagens no WhatsApp são criptografadas e não-monitorizadas. Por causa disso, é muito difícil controlar e reprimir a divulgação de falsas alegações.
Desse modo, o WhatsApp age ao promover as organizações de checagem de fatos para poder usar as informações em seus chatbots para resolver os problemas.
Empresas também podem usar chatbots
Outras empresas também podem utilizar chatbots para explorar as possibilidades de comunicação nas redes sociais.
Para isso, basta saber como criar chat do Facebook e programá-lo com informações úteis para os seus clientes durante a quarentena.
Por exemplo, uma imobiliária pode criar um chat para informar como conseguir o adiamento das parcelas do financiamento da Caixa Econômica, por exemplo. Já um restaurante pode usar o chat com orientações de como pedir comida via delivery e como higienizar os alimentos entregues.
São muitas as aplicações para o chatbot durante o período de quarentena e, mesmo depois que o coronavírus vá embora, é possível usar a ferramenta para conseguir mais clientes pelas redes sociais.
Além de conquistar novos clientes, é possível também usar o chatbot para atendimento aos consumidores pré e pós-venda. No pré-venda, o robô tira dúvidas sobre o negócio, a aplicação dos produtos e informações básicas.
No pós-venda, o chatbot ajuda a atender as principais dúvidas dos clientes, ensinar como usar os produtos e outras questões.
Por isso, vale a pena explorar o momento agora para prestar um auxílio de informações ao público e, depois, manter a ferramenta para incrementar a qualidade do serviço de marketing.
Com isso, a tecnologia vem sendo muito usada como solução para gerenciar a organização de resposta ao coronavírus. O chatbot é apenas uma das ferramentas usadas para isso, mas também existe a análise de dados dos infectados e tantas outras opções positivas.