Os impactos da pandemia de Covid-19 vão além do fechamento das fábricas, queda nas vendas e adiamento de lançamentos. Em um mundo ainda assustado com o novo coronavírus, a BMW se viu obrigada a fazer uma mudança repentina em um dos modelos produzidos pelo grupo.
O recém-lançado Mini Cooper SE é o primeiro carro elétrico da marca britânica, que já produz e vende – inclusive no Brasil – modelos híbridos plug-in. O problema não é exatamente com o hatch, mas sim, com sua linha de acessórios.
Um dos itens ofertados para o Cooper elétrico são rodas de 17 polegadas até então batizadas como “corona”. Normalmente o nome que batiza desde elementos circulares até a borda do Sol não seria um problema, mas o momento pede que seja evitada qualquer referência ao vírus. A Covid-19 pode matar mais de um milhão de pessoas até o fim de 2020.
A solução foi rápida: a BMW simplesmente mudou o nome da roda para “Power Spoke“. O que ainda pode render polêmicas é o visual incomum dos aros, mas este é outro problema.
O Cooper SE usa um motor de 184 cv e tem autonomia de até 234 km pelo ciclo WLTP. A marca optou por usar uma bateria menor, de 32,6 kWh, para manter o peso reduzido e oferecer um desempenho de esportivo. Segundo a Mini, o hatch acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos.
Por enquanto não há previsão do Cooper SE ser vendido no Brasil. Até o momento o único modelo elétrico vendido pelo grupo por aqui é o i3.