Um dia de presente!

Fosseis de Corumbella em Ladário (MS) – Foto: Divulgação

Essa semana foi uma semana decisiva pra mim. Certamente que a minha vida não deve ser diferente de tantas outras pessoas neste mundo de dificuldades diárias. Ainda mais e sobretudo com o Coronavírus: Mato Grosso do Sul conta agora com 107 mil desempregados e outros tantos milhares de doentes e infectados. Buscamos saídas para os nossos próprios problemas e percebemos que o vizinho está tanto ou quanto pior. E então vem a pergunta: será que muitas das vezes deixamos valiosos projetos no meio do caminho? Que tipo de contribuição eu poderia dar para o mundo se arregaçássemos as mangas e seguíssemos os nossos projetos da melhor forma que tem que ser. Quantas pessoas nós podemos influenciar positivamente se estivermos realmente comprometidos com a execução dos nossos projetos?

E por isso escrevi esse artigo justamente no Dia do Meio Ambiente. Sair de nossos problemas certamente terá sua dificuldade. Precisamos sim de ajuda, tanto da empresa privada, quando das microempresas e essencialmente do Poder Público. Mas é justamente nessa hora que aparecem os que não deviam aparecer: aquele que diz eu te amo sem sentir, ou “passa depois que eu vejo,” e também aqueles que vão dizer, nem tente pois não vai dar certo. Neste momento vem a dificuldade maior: Quem acreditar?

Não vamos dizer que o que escrevo esta semana seja um conselho, até porque eu mesmo preciso deles e muitas vezes também aparecem minhas dúvidas e as lágrimas a acompanham, mas antes de tudo precisamos escolher alguém para ser o nosso norte. A maior barreira para iniciar esta fase é justamente o medo. Infelizmente o medo nos segura naquilo que conhecemos e nos impede de avançar e progredir. Henry Ford já dizia “Os obstáculos são aquelas coisas terríveis que você vê quando desvia os olhos do seu objetivo” e assim acredito que o único caminho para liderar e ajudar os outros a serem pessoas melhores, a vencerem seus desafios, é antes de tudo sair nós mesmos da sombra do medo, deixar de ouvir as pessoas que nos enchem de dúvidas, até mais do que já temos.

Aprender valorizar as pessoas certas é fundamental. Valorizar os pequenos e eficientes gestos, é mola propulsora do estado que estamos, pois começa neste ponto a atração do bem. Ter a fé e se sustentar nela é imutável. Precisamos acreditar que se perdemos algumas coisas de bens materiais em breve podemos conquistar mais. A solução não está fora da gente, ela esta dentro de nosso próprio coração. O amor habita nossos sonhos e impulsiona a vida para convertê-la em realidade, os erros e circunstância do passado devem ser entendidos como aprendizado para o aqui e agora e para a vida futura.

Percebam que nossa cabeça e nossos olhos estão projetados e funcionam olhando para o horizonte, a nossa estrutura anatômica é avante! Assim se as funções do corpo humano são desta forma porque as psicológicas não serão? Precisamos entender que não podemos ir contra as leis da natureza. Olhe para o futuro, “ao amor” e acredite que há algo de melhor em si. O que está frouxo, aperte, o que está distante aproxime, sem choro, sem lamentos e sem desânimos. O futuro nos acena. Coragem mulheres. A verdade está lá fora. Vamos lutar pelo nosso lugar ao sol. E pra homenagear esse dia e a nossa cidade, um poema que em tudo traz verdade, trabalho, emprego e renda, é o que queremos pra nossa gente!

“Oh, Ladário, majestosa Terra,

Lugar de perfeitos frutos, de pessoas belas,

Terra, de onde meu corpo surgiu,
E para onde um dia, ele retornará.

Terra de todos, sem ser terra de ninguém,

Terra de filhos bons e de maus também,

Lugar certo, que resiste e que acolhe,

De onde Corumbella e Cloudina nem o tempo tolhe

Terra aonde terás emprego, minha filha

Ladário, meio ambiente e da tradição que brilha!”

*Agente Cultural

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