Um tatuador de 32 anos, identificado pelas iniciais D. S. G. S., foi preso em flagrante na última sexta-feira (06) no Bairro e Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, acusado de importunação sexual.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM), a prisão do rapaz ocorreu após ele realizar um trabalho de tatuagem no braço de uma jovem.
Segundo relatos da vítima, ela foi até o estúdio do tatuador com uma amiga afim de fazer uma tatuagem nas costas, mas durante o procedimento ele começou a esfregar o órgão genital em seu corpo.
A princípio, a jovem pensou que o cabo do equipamento estaria encostando em seu braço, mas ao olhar para o rapaz percebeu que ele estava com o pênis para fora da calça.
Assustada, a jovem decidiu interromper os trabalhos, e chorando pediu a amiga que a levasse a uma delegacia de polícia, onde prestou queixa contra o tatuador. A jovem que estava com ela confirmou a denúncia.
Policiais civis e militares foram até o estúdio e prenderam o rapaz. Ele foi levado para a Delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado por crime de importunação sexual.
Na delegacia, o suspeito disse que não tinha intenção de constranger a vítima e pediu desculpas a ela. Ele disse que durante o procedimento estético “ficou duro”, e que não teria conseguido “relaxar”.
Após prestar depoimento, o tatuador foi liberado. Na audiência de custódia, realizada no domingo (08), a juíza Ariadne Villela Lopes concedeu liberdade provisória ao suspeito, porém com medidas cautelares.
Na decisão da Justiça ele fica proibido de manter contato com a vítima por qualquer meio, seja por mensagens de WhatsApp, SMS, E-Mail ou telefone. Além disso, ele deverá manter uma distância mínima de 500 metros da jovem.
O Ministério Público Estadual pediu a juíza que o suspeito ficasse proibido de atuar como tatuador, porém ela indeferiu o pedido por considerar que esse trabalho é o único meio de subsistência dele.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/RJ