O Brasil desativou um terço dos leitos de UTI criados no SUS para tratar a covid-19. Em julho, quando houve o pico de mortes e casos, havia 10.228 leitos para o novo coronavírus na rede pública. Em dezembro, quando o contágio voltou a aumentar, eram 6.941. Quem mais perdeu foram as regiões Norte e Nordeste, além do Rio de Janeiro. Os dados são do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, e foram compilados pela Repórter Brasil. Outra reportagem mostra que o Ministério da Saúde gastou R$ 88 milhões em propagandas que deixam orientações de saúde em segundo plano, promovem abertura econômica, colocam a cloroquina como protagonista e exaltam até o agronegócio.