Em uma demonstração clara de bajulação ao presidente, o ministro da Justiça, André Mendonça, acabou passando um atestado do seu despreparo para o cargo que ocupa. Despreparo jurídico – por enxergar crime onde não existe e por acionar à polícia para uma investigação desnecessária – e também da convivência democrática.
Como bem definiu o Observatório da Liberdade de Imprensa do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ameaçar com processos jornalistas por manifestações que desagradaram é tentar intimidá-lo. Uma espécie de tentativa de censura dissimulada. O grave é que Mendonça comete este erro pela terceira vez, somente este ano. E parece não ter aprendido. Ou seja, pelo conhecido ditado popular, admite sua burrice.
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