A poupança, que completou 160 anos no dia 12 de janeiro, teve um papel importante na história do Brasil. Mas ainda é a opção mais utilizada pelos brasileiros na hora de fazer investimentos.
Nos últimos anos têm se popularizado cada vez mais opções de produtos financeiros, especialmente investimentos que prometem altas taxas de rentabilidade. Mas, muitas vezes, a realidade é um pouco diferente daquilo que é oferecido ou compreendido pelas pessoas. Isso porque junto a uma boa rentabilidade, é comum haver taxas de administração, incidência de impostos, baixa liquidez e outras características que devem ser sempre questionadas para que se avalie se o serviço atende realmente à necessidade e não haja surpresas no futuro.
Um dos investimentos mais simples e seguros até hoje é a poupança. Suas regras são definidas pelo Banco Central, sendo que somente instituições autorizadas e fiscalizadas pelo órgão podem oferecer o produto. A caderneta de poupança oferece remuneração garantida. Fora, ainda, que não há incidência de tributação para pessoa física e jurídica sem fins lucrativos.
Ao longo dos anos a poupança se modernizou e hoje há diversas modalidades, como a poupança integrada, que é vinculada à conta corrente. Além dessas características, sobre os valores aplicados em poupança não há taxa de administração, que gera o mesmo efeito dos impostos de redução da remuneração bruta oferecida no produto. Considerando isso, a modalidade pode, atualmente, bater outros investimentos. É sempre fundamental levar em consideração todos os fatores que influenciam na escolha do investimento mais adequado. Nessa equação, o valor a ser investido e o tempo que você está disposto a esperar para o resgate também são muito importantes. No mercado há produtos, por exemplo, que só podem ser resgatados pelos clientes 45 dias após o pedido ser realizado junto ao banco e esse fator nem sempre é alertado.
No Sicredi, a poupança é um dos focos da instituição, até setembro de 2020, a carteira de poupança chegou a R$ 20,8 bilhões, o que representa um crescimento de 39,4% sobre o mesmo período do ano passado, 2019.
As cooperativas prezam pela educação financeira de seus associados, por isso promove ações e projetos que promovem e fomentam essa conscientização. “O perfil do investidor é o passo inicial para entender o apetite a risco do nosso associado, para então oferecer produtos de investimentos aderentes ao seu perfil. E a poupança continua sendo indicada para associados de perfil conservador, que optam por produtos com maior segurança e alta liquidez. Para entender melhor o perfil desses associados realizamos encontros periódicos, as rodadas de negócio e o café com investidores para atualização do cenário atual, e discutir sobre opções de investimentos. Acreditamos numa comunicação simples sem termos complicados”, explica Lucas Gomes de Oliveira Dias, gerente de Investimento da Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia.
Considerando tudo isso, a poupança continua sendo uma boa alternativa para quem deseja começar a investir, uma vez que é um produto cujo funcionamento é simples, a rentabilidade é garantida, o dinheiro aplicado fica disponível para resgate imediato e oferece a segurança de um produto regulado pelo Banco Central. Quem investe em poupança em uma cooperativa de crédito ainda conta com o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), com cobertura de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ. Isso sem contar que, quando você investe na poupança com o Sicredi, está colaborando com o desenvolvimento local, pois o dinheiro aplicado volta em forma de crédito rural para a sua região e ainda pode gerar uma renda extra na hora da distribuição dos resultados da sua cooperativa.