A decisão do ministro Edson Fachin de levar ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) o recurso da Procuradoria Geral da República (PGR) à sua decisão de considerar o juízo federal de Curitiba incompetente para apreciar processos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, muito provavelmente esconde outro objetivo.
Ainda que ele não confesse, sua decisão monocrática de 8 de março visava evitar que a Segunda Turma julgasse, no dia seguinte, a suspeição do ex-juiz. Tanto que, no mesmo ato em que admitiu, tardiamente, a incompetência daquele juízo, Fachin declarou a perda de objeto do pedido de suspeição de Sérgio Moro. Ou seja, tentou evitar o debate em torno do Habeas Corpus (HC 164493) questionando a suspeição do ex-juiz. Na Segunda Turma sua tese não foi acolhida. Certamente ele tentará aprova-la no plenário, junto aos demais ministro. Uma missão muito difícil.
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