ACICG solicita ao governo que o comércio seja classificado como essencial

Nesta sexta-feira, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) pediu ao governo do Estado e à Secretaria Estadual de Saúde para que o comércio e estabelecimentos de serviço em geral sejam incluídos na lista de serviços essenciais.  A entidade, que representa mais de 8 mil empresas associadas da Capital, formalizou a solicitação por meio de ofício endereçado ao governador, Reinaldo Azambuja e ao Secretário de Saúde, Geraldo Rezende, nesta tarde.  Os setores vêm sendo prejudicados com decretos estaduais que restringem as atividades econômicas, medidas que auxiliam no fechamento de empresas e encerramento de postos de trabalho.

Foto: Divulgação

No documento, a entidade justifica que “o exercício das atividades comerciais realizadas com adoção dos protocolos de biossegurança não representa risco ao contágio do vírus”, assim, os estabelecimentos que seguem as medidas sanitárias não podem ser responsabilizados pelo aumento da pandemia no Estado. A ACICG também defende que a manutenção das atividades comerciais é essencial para as políticas públicas de preservação da economia, da cadeia de suprimentos e do abastecimento da população “ao mesmo tempo que mantêm os empregos e a renda dos trabalhadores, vez que, os protocolos de biossegurança já estabelecidos proporcionam a contenção da disseminação da Covid-19 contribuindo para uma estratégia eficaz de combate à pandemia”.

Nesse sentido, a Associação Comercial solicitou que também sejam enquadradas como atividade essencial os restaurantes, shoppings, os comércios atacadistas e varejistas não especificados nas demais classificações, além de cabeleireiro, barbearia, salões de beleza e afins, e outras prestações de serviços não discriminadas nas demais classificações.

A entidade ainda solicitou que as deliberações do Prosseguir “voltem a ser de caráter orientativo e não vinculativo como antes do decreto estadual 15.693 e seguindo a própria recomendação da OPAS, braço da OMS para a América Latina, vez que cada município tem sua particularidade em relação ao contágio e tratamento da doença, e deve adotar medidas que estejam de acordo com sua realidade local”.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Renato Paniago, explica que o ofício é mais uma alternativa para sensibilizar os gestores estaduais de que o comércio não pode ser penalizado pela atual situação da pandemia. “Reforçamos o compromisso da entidade em contribuir com o poder público na construção de soluções viáveis que possam equilibrar as medidas de combate à covid-19 e recuperar os prejuízos causados pela crise em nosso Estado”, finalizou.

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