A Polícia Militar Ambiental (PMA) em Mato Grosso do Sul divulgou na manhã dessa quinta-feira (12/11), a informação de que policiais da corporação conseguiram apreender na Rodovia BR-163, nas proximidades do município de Naviraí, a 342 km de distância de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, um carregamento ilegal de agrotóxicos. O motorista foi detido e a empresa multada em R$ 13,2 mil.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da PMA/MS, o flagrante aconteceu na noite desta quarta-feira (11/11), por volta das 21h27min (horário de MS), durante uma fiscalização de rotina.
Segundo os dados que constam no Boletim de Ocorrência (BO), os quais foram repassados à imprensa, os policiais militares ambientais faziam uma blitz na rodovia quando avistaram um caminhão trafegando pela mesma, e sinalizaram para que o motorista parasse o veículo.
Durante a abordagem os policiais checaram os documentos do motorista e os do veículo, e constataram que os mesmos estavam aparentemente em ordem. Com relação ao carregamento de agrotóxicos, o condutor não apresentou nota fiscal da mercadoria e nem autorização para fazer o transporte, tendo a mesma sido declarada ilegal.
Diante dos fatos apresentados, os policiais autuaram administrativamente a empresa proprietária do carregamento, e a multaram em R$ 13,2 mil. O motorista foi detido e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil do município, onde foi autuado.
No caminhão Mercedes Benz foram encontrados e apreendidos 200 litros de agrotóxicos da marca Priori (Ciproconazol + Azoxistrolbina); 1.100 kg de agrotóxico da marca Elatus (Azoxitrobina + Benzorindiflupir), além de 20 kg de agrotóxicos da marca Aceheno.
Os policiais militares ambientais constataram ainda que no veículo não havia identificações revelando o transporte de produtos tóxicos e perigosos, conforme determina as normas técnicas e a legislação ambiental vigente.
O caminhão e as cargas foram apreendidos e levados para a Delegacia de Polícia Civil de Naviraí. Posteriormente foram encaminhados para a sede da PMA.
Os proprietários da empresa responderão a processo por crime ambiental, e caso sejam condenados pela Justiça, poderão pegar penas que variam de 1 a 4 meses de detenção.
Com informações da Assessoria de Comunicação da PMA/MS