As doenças respiratórias em equinos preocupam criadores e veterinários porque comprometem a qualidade de vida dos animais. “Uma das enfermidades que mais assustam é a Influenza Equina porque apresenta alta morbidade e é facilmente transmitida para outros equinos. Ao menor sinal de problemas respiratórios, como cansaço e fadiga, é preciso isolar o equino e chamar um médico veterinário. Somente o profissional indica o tratamento correto”, diz o médico veterinário Thales Vechiato, gerente de produto de Grandes Animais da Syntec do Brasil.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo reconhece que a maioria dos atendimentos prestados a equinos durante o inverno corresponde a problemas respiratórios.
A Influenza Equina é altamente contagiosa. Ela afeta as vias aéreas superiores e apresenta alta morbidade. A boa notícia é que, quando tratada de maneira rápida e eficaz, apresenta baixa mortalidade.
Ela está mais presente em equinos com idade abaixo de dois anos, animais transportados por longas distâncias e aqueles confinados em ambientes de pouca ventilação. Os principais sintomas são: febre por um a três dias, tosse seca e rouca, inapetência, apatia e depressão, corrimento nasal seromucoso e mucopurulento com contaminação bacteriana secundária originando quadros de pneumonias.
O tratamento é feito à base de antibióticos e anti-inflamatórios, além do isolamento dos animais doentes. “Para animais atletas, recomenda-se o retorno às práticas esportivas após três meses de tratamento completo dos sintomas”, informa o especialista da Syntec.
A maneira mais eficaz de evitar a doença é a vacinação periódica dos animais. Para isso, o mercado conta com Get-Vacina, da Syntec do Brasil, composta pelos vírus inativados da Influenza Equina (vírus A-equi-1 e A-equi-2) e toxóide tetânico. Get-Vacina proporciona imunogenicidade (capacidade de desencadear resposta imune a partir da formação de anticorpos) e antigenicidade (capacidade de interagir com anticorpos) confirmadas em estudo na espécie alvo, importante diferencial do produto, que pode ser aplicado em potros, fêmeas prenhes e animais adultos.
“Recomenda-se vacinar animais previamente sadios e, em caso de alguma comorbidade, deve-se tratar primeiro e depois realizar a vacinação. Não se deve vacinar cavalos atletas 10 dias antes das competições e vale lembrar que a vacinação é obrigatória para a participação de feiras, exposições e provas”, conclui o veterinário.