Luisa Stefani e Laura Pigossi buscam medalha de bronze na madrugada do sábado (31) em Tóquio

Dupla brasileira encara parceria russa de Vesnina e Kudermetova, às 3h (horário de Brasília), no Ariake Stadium

Luisa e Laura, maior campanha do tênis feminino (Gaspar Nóbrega / COB)

São Paulo (SP) – A paulistana Luisa Stefani, 23ª do mundo, e sua parceira Laura Pigossi, vão lutar pela medalha de bronze na madrugada deste sábado (31) nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão. As duas enfrentam a dupla russa formada por Elena Vesnina e Veronika Kudermetova, vice-campeãs de Wimbledon, às 3h (horário de Brasília), no primeiro jogo da quadra 1 do Ariake Stadium.

A campanha de Luisa e Laura é a maior do tênis feminino do Brasil em uma Olimpíada e elas vão tentar uma medalha inédita para o País. Em 1996, Fernando Meligeni foi quarto lugar em simples nos Jogos de Atlanta, nos EUA.

“Foco total no bronze. A dupla russa é forte, mas temos toda condição de ir em busca do nosso objetivo. Sentindo a energia positiva e força da torcida. Agora é #BRONZEMOS”, afirma Luisa, que tem o patrocínio do Banco BRB e os apoios da Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10.

Luisa tem 23 anos e vem fazendo história no tênis feminino nacional. Além deste resultado olímpico, ela é a melhor ranqueada do Brasil, com o 23º lugar, desde que o sistema da WTA foi criado em 1975, somando dois títulos e mais seis finais.

Dupla busca medalha inédita para o País (Gaspar Nóbrega / COB)

Carreira – Luisa Stefani, 23 anos, nascida em São Paulo (SP), mora em Tampa, na Flórida (EUA), treinando na Saddlebrook Academy. Cursou a universidade americana de Pepperdine, onde jogou o circuito universitário por alguns anos. Se destacou e optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com sua então nova parceria, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.

Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com a final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 – a primeira brasileira desde 1976 – e chegou à segunda decisão em Adelaide e à terceira em Miami, torneio da série WTA 1000. O vice-campeonato em Miami permitiu que Luisa subisse para a 25ª posição no ranking, o melhor de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975. Como juvenil, também foi destaque, conquistando vitórias em Wimbledon e tornando-se Top 10.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo