Os campos do pré-sal, que nos três primeiros trimestres de 2015 tiveram uma produção média diária de 919 mil barris de petróleo e gás, já respondem por 24% de todo o petróleo e gás produzido pela Petrobras. Este e outros destaques operacionais da companhia foram apresentados pela diretoria executiva em entrevista coletiva para a divulgação dos resultados financeiros e operacionais do 3º trimestre de 2015, na noite desta quinta-feira (12/11), no Rio de Janeiro.
De acordo com o diretor da área Financeira e de Relações com Investidores, Ivan Monteiro, o resultado operacional da companhia está melhorando de maneira muito consistente. “Temos perseguido números e metas desafiadores, mas que possamos, junto com nossas equipes, entregar e concluir. A expectativa é de que, à medida que avança o pré-sal, avançam as decisões que a gente tomou de redução de custo, tudo isso vai sendo capturado no resultado”, disse.
A produção da Petrobras no Brasil cresceu 8% no comparativo entre os nove primeiros meses de 2015 e o mesmo período de 2014. Considerando a produção nacional e no exterior o crescimento foi de 6% no período, passando de 2 milhões 627 mil barris por dia para 2 milhões 790 mil barris diários.
A diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes, enumerou uma série de resultados alcançados pela Petrobras nos últimos meses. A boa produtividade dos campos no pré-sal fez com que o FPSO Cidade de Mangaratiba – localizado no campo de Lula, na área de Iracema Sul, na Bacia de Santos – atingisse a produção diária de 150 mil barris interligado a apenas cinco poços.
A diretora ressaltou ainda a antecipação da entrada em operação do FPSO Cidade de Itaguaí, em Iracema Norte. “Foram quatro meses de antecipação. Do ponto de vista da complexidade de um projeto desses, é realmente muito destacado”, disse.
Também houve uma redução de 16% nos custos de extração nos últimos doze meses, no comparativo entre os três primeiros trimestres de 2015 e o mesmo período de 2014. “Considerando a Petrobras como um todo, Brasil e exterior, pela primeira vez fechamos um trimestre produzindo a menos de US$11 por barril. No pré-sal, estamos com valores inferiores a US$8 por barril de óleo equivalente, se considerarmos o terceiro trimestre de 2015”, detalhou Solange Guedes.
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Dívida
Uma das principais metas da administração da Petrobras é reduzir o endividamento. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Ivan Monteiro, a partir de 2016, a Petrobras deverá buscar alongar prazos e reduzir os custos da dívida. O processo exige esforços: “revisão do plano de negócios, a redução dos investimentos e a melhoria da produtividade para manter a liquidez e a solvência”. “Vamos fazer operações para alongar o perfil do seu passivo”, informou.
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