O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), Alessandro Coelho, encaminhou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), um pedido de precisão nos diagnósticos da encefalopatia espongiforme bovina, popularmente conhecida como vaca louca. Segundo ele, em anos anteriores, o diagnóstico equivocado estimulou prejuízos à cadeia pecuária.
“O pedido tem origem nos associados do Sindicato, que reforçam o desejo de se distinguir esta encefalopatia, das demais, diminuindo os riscos de impactos sanitários e mercadológicos. A proposta é de que o serviço de inspeção federal possa ser feito in loco, com um diagnóstico mais assertivo da doença. Sinalizamos a situação devido às inúmeras consequências que tivemos este ano, e em 2019, quando a repercussão chegou a prejudicar os frigoríficos exportadores, os pecuaristas e toda cadeia envolvida, por um diagnóstico impreciso”, completou o presidente.
Em 2019 os impactos também atingiram os consumidores, estimulou fechamento de plantas frigoríficas, paralização das exportações e de abates, ainda que de forma temporária. Segundo o SRCG os danos são imensuráveis, fazendo com que o setor não possa correr o risco de diagnósticos imprecisos.
“Lembro que os produtores rurais brasileiros, em especial os sul-mato-grossenses, primam pela qualidade de seus produtos e insumos, sendo nosso estado, altamente dependente da arrecadação oriunda da pecuária, o que gera consequências maiores em relação a outros estados”, completou Coelho, referindo-se aos danos estimulados por um diagnóstico confuso.
O documento foi enviado ao Secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Tollstadius Leal.