São Paulo (SP) – A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) manifesta-se favoravelmente à recomendação de gestantes e puérperas receberem a dose de reforço da imunização contra a Covid-19. Nesse grupo, a SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) decorrente de infecção pelo novo coronavírus está associada a risco elevado de morbidade e mortalidade materna, além do maior risco de prematuridade.
A Febrasgo recomenda que a imunização de reforço ocorra, pelo menos, seis meses após o recebimento da segunda dose. Atenta ainda para que a dose de reforço seja ministrada por meio das vacinas aprovadas para mulheres grávidas e em puerpério, preferencialmente a da Pfizer/BioNTech. Produzida a partir de mRNA, esta vacina foi bastante aplicada em gestantes e não apresentou intercorrências. Caso não esteja disponível, a vacina Coronavac/Butantan, gerada por meio de vírus inativado, também é permitida para aplicação neste grupo.
A Febrasgo ressalta que essas recomendações poderão ser revistas a qualquer momento de acordo com novas evidências científicas.