Um prédio de quatro andares desabou no início da madrugada dessa terça-feira (07) em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, causando a morte de duas pessoas e deixando outras três feridas. As causas do desabamento ainda são desconhecidas e serão devidamente investigadas pelas autoridades competentes.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM), o incidente aconteceu por volta das 00h15min (horário de Brasília), na Rua Gonçalo de Souza Barros, no Bairro Jaqueline, tendo o desabamento atingindo outras duas edificações, um sobrado e uma residência térrea.
Um bebê de 1 ano e oito meses e um rapaz de 35 anos morreram soterrados. Os corpos foram resgatados e levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte (MG).
Outras três pessoas, todas adultas, foram resgatadas com vida dos escombros e foram encaminhadas a hospitais da cidade.
Equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e das Polícias Militar e Civil foram acionadas e enviadas para o local. As ruas próximas foram interditadas.
A Defesa Civil informou que o prédio de quatro andares que desabou estava em obras e, que por essa razão, estava completamente vazio. Já o sobrado era ocupado por três famílias.
Outras edificações próximas também sofreram pequenos danos e devem passar por uma vistoria da Defesa Civil.
No momento do desabamento chovia forte na região, podendo ser essa uma das causas do incidente. Somente uma vistoria a ser realizada pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros é que a real causa do desabamento será conhecida.
A Polícia Civil deverá investigar a situação da obra, para saber se a edificação estava legalizada junto a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
O tenente Filipe Rocha, porta-voz do Corpo de Bombeiros, informou que 13 viaturas da corporação foram acionadas para atender a ocorrência, e que militares trouxeram cães farejadores para auxiliar nas buscas.
“O local não é uma área de encosta, por isso a dificuldade de se estabelecer uma conexão direta relacionada a chuva. Pode, sim, ser um fato que contribui. Não foram só as duas residências que colapsaram, outras residências ao lado também foram atingidas e foram interditadas. A situação está parcialmente controlada“, disse o tenente Filipe Rocha.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/MG