Para cada caso de leishmaniose visceral em humanos, estima-se que existam cerca de 200 cães infectados com o protozoário causador da zoonose. O alerta é feito pelo médico veterinário Jaime Dias, que é gerente técnico de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal. “No país, temos uma média de 3,6 mil novos casos em pessoas por ano, o que pode significar que cerca de 720 mil animais possuem a enfermidade”, comenta o especialista.
A leishmaniose visceral é provocada por um protozoário do gênero Leishmania, transmitido pela picada do chamado “mosquito palha” – nome popular da Lutzomyia longipalpis. Esses vetores são encontrados nas diferentes regiões do Brasil. “A doença é bastante grave e pode causar a morte de cães e também de humanos. No período de temperaturas altas e tempo úmido, o problema se torna ainda mais preocupante, pois clima favorece a disseminação do vetor.”
Dos 3,6 mil casos registrados em humanos por ano, cerca de 260 evoluem para morte, conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. Essas estatísticas oficiais também mostram que, entre 2010 e 2019, um a cada 13 casos de leishmaniose visceral evoluiu para óbito (motivado pela doença). Nesse período de 10 anos, foram contabilizadas 36.432 pessoas infectadas pelo protozoário com 2.595 óbitos.
“Em 2021, temos notado a presença da doença em diversas regiões. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, já se verificou um aumento superior a 60% nos casos confirmados em cães. Em outras localidades, a doença tem se tornado tema de legislações que tratam da prevenção e do tratamento“, comenta Dias. “Contudo, o problema está subestimado, já que para cada registro confirmado, outros cinco animais podem estar assintomáticos.”
Prevenção é palavra-chave
Para identificar casos de leishmaniose visceral em cães, é preciso estar atento a alguns sinais clínicos em cães como: desânimo, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento progressivo, perda de massa muscular, descamações na pele, feridas no focinho, orelhas, região das articulações e cauda, além de perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia. A leishmaniose visceral, também acomete órgãos internos como baço, fígado, rins, entre outros.
“Caso algum sinal seja observado é muito importante que um médico veterinário seja consultado para a realização do diagnóstico. Entretanto, prevenção é ainda é a palavra-chave para evitar que o mosquito palha transmita a leishmaniose de cão para cão e de cão para os seres humanos. E a melhor forma de prevenir a doença é manter o mosquito transmissor longe dos animais“, destaca o gerente da Vetoquinol Saúde Animal.
Esse “distanciamento” tem sido feito por meio do uso de coleiras antiparasitárias, item indispensável, prático e eficaz na prevenção desta enfermidade grave e fatal disseminada em todo Brasil. Para auxiliar no combate à leishmaniose visceral, a Vetoquinol desenvolveu Frontmax a única coleira disponível no mercado que protege os cães por até 8 meses contra os mosquitos transmissores da leishmaniose, pulgas e carrapatos.
“Frontmax tem combinação exclusiva de três princípios ativos, que ficam em contato com a gordura da pele e pelos do animal e que são liberados de forma gradativa e contínua durante todo o seu período de ação“, explica Andrea Nagata, gerente de produtos para animais de companhia da Vetoquinol – uma das 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo.
“O processo de produção de Frontmax é inovador, pois utiliza termopolímeros que impedem a oxidação dos princípios ativos quando expostos à luz solar, além de dermocosméticos que contribuem para a redução das possíveis reações de pele. Resistente à água e sem cheiro, a coleira é indicada para cães de todas as raças“, finaliza Andrea.