Em meio ao surto da ômicron, população sofre com falta de testes de antígeno no SUS e na saúde privada; de quem é a culpa?

A oferta de testes rápidos de antígeno para Covid no SUS poderia ter sido maior caso o governo tivesse efetivado a compra de 14 milhões de exames em 2021, cujo processo foi cheio de falhas e se arrastou por mais de cinco meses até… ser cancelado!

Foto: Repórter Brasil/Reprodução

A oferta [dos testes] atende mais a uma regra de mercado do que ao interesse público”, diz Claudio Maierovitch, médico sanitarista da Fiocruz, a respeito da baixa oferta no SUS.

Confira a reportagem completa e entenda como a falta de interesse do governo em implementar a testagem em massa no Brasil prejudica o combate à pandemia: Ministério da Saúde cancelou compra de 14 milhões de testes de antígeno em 2021; exame está em falta em hoje no país.

E nas farmácias e nos laboratórios privados? Mesmo problema: escassez de testes ou valores exorbitantes não cobertos pelos planos de saúde. Somente após mais de 620 mil mortes, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) obrigou os planos a cobrir esse tipo de testagem. O motivo dessa demora, que ajudou a adoecer a população e espalhar o vírus, passa pela resistência de grandes (e lucrativas) operadoras de saúde. Leia mais: Após 7 meses de análise, ANS obriga planos de saúde a cobrir teste rápido de Covid.

O desprezo do governo em relação à saúde da população mais vulnerável ficou patente na matéria após vitória histórica no STF, quilombolas tem vacinação lenta contra Covid e adolescentes ficam para trás, em que mostramos como só 48% dos quilombolas adultos foram totalmente vacinados.

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