Os preços dos barris de petróleo no mercado internacional seguem em alta nesta quinta-feira (03) por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia, elevando os temores de desabastecimento e agravando os riscos de uma elevada alta da inflação global.
O barril de petróleo de Brent atingiu o valor de US$ 117,27, enquanto que o preço da commodity acumula alta de quase 20% nesta semana.
Por volta das 06h30min (horário de Brasília), o preço do barril de petróleo do tipo Brent, referência global, subiu 2,92%, cotado a US$ 116,23, enquanto que o WIT teve alta de 2,91%, a US$ 113,82 o barril, após ter atingindo na véspera o nível mais alto desde 2011.
Lembrando que a Rússia fornece cerca de 30% das importações de gás e petróleo da Europa e responde cerca de 11% da produção mundial de petróleo.
Com relação as Bolsas de Valores, o início da guerra provocou uma queda generalizada, obrigando algumas a suspenderem temporariamente as vendas de ações de empresas.
Na manhã desta quinta-feira (03), as bolsas europeias continuam operando em queda das ações, principalmente as ligadas a commodities. A Bolsa de Frankfurt opera em queda de 0,55%, e a de Madri opera em queda de 0,89%, enquanto que a de Paris opera em que de 0,13%. Já a Bolsa de Londres opera em queda de 0,21%.
Por causa da queda e, sobretudo para impedir novos prejuízos, a Bolsa de Valores de Londres suspendeu agora a pouco a cotação de títulos financeiros de aproximadamente 20 empresas russas, após a imposição de novas sanções a Rússia.
No Japão, a Bolsa de Valores de Tóquio encerrou a sessão nesta quarta-feira (02) com alta de 0,70%. Na China, o índice CSI300, que reúne as maiores empresas em Xangai e Shenzhen, recuou cerca de 0,60%, enquanto que a índice de Xangai teve uma queda de 0,1%.
As maiores agências de classificação de risco, como a Fitch e a Moody’s rebaixaram a nota de crédito soberano da Rússia, afirmando que por causa da guerra talvez o país não tenha condições de honrar seus compromissos e pagar as dívidas internas e externas.
Uma das razões é porque os países ocidentais decidiram impor sanções mais sérias contra a Rússia, congelando seus ativos em reservas de aproximadamente US$ 640 bilhões em bancos europeus e norte-americanos.
A Bolsa de Valores de Moscou permanece fechada nesta quinta-feira (03), prejudicando as empresas e indústrias russas. A orientação partiu do Banco Central Russo, com o objetivo de impedir novos prejuízos a economia russa.
Com informações das Agências France Presse, Reuters e Deutsche Welle