Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) interceptaram na madrugada de domingo (20) no espaço aéreo de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, uma aeronave suspeita. O piloto foi obrigado a pousar no Aeroporto Internacional.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação Social da FAB, o avião estava sem plano de voo e voava em baixa altitude, afim de evitar os radares.
No avião foram encontrados e apreendidos 465 quilos de cocaína, que estavam embalados em fardos. A droga foi avaliada em mais de R$ 11 milhões.
Em depoimento à Polícia Federal, o piloto disse ter sido ‘contratado’ para fazer o transporte do entorpecente de Mato Grosso para São Paulo.
Ainda segundo o piloto do avião monomotor, matrícula PT-EET, ele buscou a aeronave no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, tendo levado o aparelho para Varginha (MG) aonde seriam realizados a manutenção do mesmo.
O suspeito informou ainda desconhecer a pessoa que o ‘contratou’, afirmando que levou a aeronave para uma fazenda em Mato Grosso, aonde foram colocadas peças agrícolas, provavelmente para encobrir o tráfico de drogas.
Ele disse não conhecer o proprietário da aeronave e da fazenda, e afirmou que foi recebido pelos operários/peões da propriedade rural, que carregaram o avião e abasteceram com combustível.
O piloto disse que realiza serviços particulares, e que por esse ‘serviço’, iria receber R$ 1 mil por hora de voo. O avião está com a documentação em dia e está no nome de um homem proprietário de uma empresa de assessoria de investimento em criptomoedas.
A aeronave e a cocaína foram apreendidas e o piloto foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
O avião permanece em um hangar e o suspeito foi encaminhado para a sede da Polícia Federal em Campo Grande (MS).
Com informações da Assessoria de Comunicação da PF/MS