O secretário de Estado de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero, está confiante no sucesso da próxima edição do “Festival de Inverno de Bonito” (FIB). O evento, que está marcado para 25 a 28 de agosto, traz para o famoso município sul-mato-grossense mais de 100 atrações de 12 estados brasileiros. Eduardo destaca a importância do festival tanto para a cidade de Bonito quanto para a classe artística de MS e frisa que a cidadania cultural está presente em toda programação. O secretário também é um dos palestrantes do “II Fórum de Gestores e Dirigentes Públicos Municipais de Cultura de MS”, marcado para os dias 26 e 27 de agosto, dentro da programação do FIB, e afirma que o objetivo é discutir o Sistema Nacional de Cultura. Confira abaixo a entrevista:
Qual a importância do “Festival de Inverno de Bonito” retornar em 2022?
Eduardo Romero – O FIB ressignifica esse momento que nós estamos vivenciando em 2022. Um momento pós-pandemia onde nós ficamos todos confinados, distante da vida em coletivo e os festivais, em especial o Festival de Inverno de Bonito, ele traz essa reconexão com a sociedade, com a natureza e com o meio ambiente. Então é fundamental que a gente possa, aos poucos, ainda com cuidados nesse processo de pandemia, tendo que manter nossa vacinação em dia, mas podendo recuperar essa vida em sociedade.
De que maneira a cidadania está presente no festival?
Eduardo Romero – A cidadania está inserida no desenho geral do FIB. Quando a gente traz arte e cultura, automaticamente, estamos trazendo também a cidadania. O Festival de Inverno de Bonito não é só um evento festivo. É um evento de identidade, de conexão, de identificação, de trocas de experiências, de rodas de conversa… Nós teremos dentro da programação do FIB todo o aspecto dessa plenitude de ser cidadão e ser cidadã integrando os nossos fazeres e os nossos conhecimentos.
Na sua opinião, quais os benefícios que o FIB traz para o município de Bonito?
Eduardo Romero – São vários benefícios e não só os econômicos, de tudo que acontece com a economia da cultura, onde você movimenta a cidade, aquece os atrativos turístico, o comércio local, em todas as variáveis possíveis, como também você reforça a imagem de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo. As pessoas estão conectadas com um paraíso que é mundialmente reconhecido.
As subsecretarias estarão presentes no festival?
Eduardo Romero – Sim. Nós teremos a participação de nossas subsecretarias no FIB trazendo a divulgação das políticas que são desenvolvidas. Muitas temáticas estarão envolvidas nesta ação na Tenda da Cidadania, como integração das comunidades indígenas, das pessoas com deficiência, da população 60+, da juventude, das mulheres, da comunidade LGBT, dos assuntos comunitários por meio das associações e da promoção da igualdade racial, além da tradicional Tenda dos Saberes Indígenas.
Você é um dos palestrantes do “II Fórum de Gestores e Dirigentes Públicos Municipais de Cultura de MS”. Quais os temais principais que vocês irão abordar?
Eduardo Romero – Vamos tratar esta relação direta da cidadania e da cultura. Como integrar esses dois componentes, como discutir as políticas públicas e como atualizar nesse momento duas leis que são fundamentalmente importantes e esperadas para o setor cultural que, indiretamente e diretamente, atinge o setor da cidadania, que é a Lei Paulo Gustavo e a Lei Aldir Blanc da fase dois. Então, basicamente é nesse sentido que a gente vai ter a segunda edição do Fórum de Gestores de MS dentro do festival como um encontro que traz arte, cultura, cidadania e muita integração.