São Paulo (SP) – A Fetebras, maior plataforma online de transporte de cargas da América Latina, acaba de lançar a 8ª edição do “Relatório Fretebras — O Transporte Rodoviário de Cargas”, com base na análise de 4,7 milhões de fretes publicados no primeiro semestre de 2022. De acordo com o estudo, o volume de fretes rodoviários no Centro-Oeste aumentou 67,4% na comparação com o primeiro semestre de 2021, o que demonstra que a região está cada vez mais digitalizada no transporte de cargas.
“A digitalização dos fretes já é uma realidade e podemos ver isso com o grande crescimento no volume de fretes no Centro-Oeste, uma das regiões com maior representatividade em nossa plataforma. Analisando as operações de milhares de transportadoras clientes, descobrimos que ao utilizarem a Fretebras, conseguem aumentar a produtividade na contratação de motoristas em pelo menos 10%, o que significa um aumento de R$ 40 mil por mês no seu faturamento, por operador. Naturalmente, as transportadoras perceberam essa vantagem e estão conectando cada vez mais as suas operações com a nossa plataforma”, destaca Bruno Hacad, diretor de Operações da Fretebras.
Agronegócio e construção puxam o crescimento de fretes nos Estados da região
O Distrito Federal registrou a maior alta no volume de fretes no primeiro semestre do ano, 201,6%, na plataforma da Fretebras. O setor de construção tem se mostrado um dos mais avançados no uso das plataformas de fretes, e puxou esse crescimento pela demanda gerada por obras do governo do estado, entre elas viadutos, túneis e imóveis. Além disso, só em março deste ano, o DF vendeu o maior número de novas unidades residenciais em um único mês, em sete anos.
Segundo o estudo, na primeira metade deste ano, os fretes da construção representaram 68,6% das cargas no Distrito Federal, sendo que o aumento no volume em relação ao primeiro semestre de 2021 superou os 360%. “Uma demonstração de que o uso de aplicativos como o nosso está incorporado nas operações diárias do setor da construção, na capital do país”, relata Hacad.
No caso do Mato Grosso e Goiás, o agronegócio mostrou, mais uma vez, o seu caráter inovador e puxou o crescimento dos fretes publicados, aumentando 75% e 71,6% respectivamente, na primeira metade de 2022. “No Mato Grosso houve recorde na produção de soja, o que impulsionou bastante o transporte da oleaginosa para as exportações. Já no Estado goiano, a produção de grãos no geral teve ótima performance e está com uma estimativa recorde para a safra atual. Naturalmente, vemos essas movimentações do agronegócio em nossa plataforma, já que os produtores buscam se aproveitar de uma economia nos fretes que pode chegar a 30% versus o uso da frota própria”, explica Hacad.
No Mato Grosso, a soja foi o produto do agronegócio com maior volume de fretes na Fretebras, com representatividade de 29,5% na categoria. Foi um aumento expressivo de 95,2% na comparação entre o primeiro semestre de 2022 e o mesmo período de 2021. Em Goiás, os fretes do agronegócio representaram metade de todas as cargas transportadas no primeiro semestre de 2022, com um aumento no volume de fretes da categoria de 70,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Os produtos de mais destaque foram soja, fertilizantes e milho.
No primeiro semestre foram movimentados R$ 49 bilhões em fretes em todo o Brasil
Em todo o Brasil, o aumento do volume de fretes na plataforma no primeiro semestre de 2022 foi de 38%. Além do Centro-Oeste, Sudeste e Sul (com altas de 43,5% e 19,4%, respectivamente) ajudaram a puxar esse crescimento pela representatividade dos fretes movimentados nessas localidades. Ao todo foram movimentados R$ 49 bilhões em fretes de janeiro a junho de 2022.