A diabetes é ocasionada pelo aumento de glicose no sangue, que surge quando há redução ou deficiência na produção do hormônio insulina pelo pâncreas. No Brasil, milhões de pessoas convivem com a doença e muitos, se quer, têm o diagnóstico. Isso porque na maioria das vezes ela é silenciosa no início.
Os tipos mais comuns de diabetes são do tipo 1, tipo 2 e a gestacional, conforme explica a Dra. Ana Carolina Wanderley Xavier, endocrinologista da Unimed Campo Grande:
“O tipo 1 é quando a deficiência de insulina leva à destruição das células do pâncreas que produz esse hormônio, influenciados por fatores genéticos e ambientais. Já o tipo 2 surge quando o organismo não produz insulina suficiente, geralmente, relacionado ao sobrepeso, tabagismo, sedentarismo, hábitos alimentares inadequados, poucas horas de sono e doenças cardiovasculares, podendo não apresentar sintomas iniciais e a diabetes gestacional pode surgir durante a gravidez devido à resistência das células a insulina. Detectado, normalmente, nos exames de pré-natal”, descreve a médica.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são vontade frequente de urinar, fome, sede excessiva e perda de peso. No entanto, alguns sintomas podem ser específicos para cada tipo de diabetes.
No tipo 1, há alterações de humor, náusea, fadiga e fraqueza. Já o tipo 2 pode não apresentar sintomas iniciais, sendo diagnosticado apenas após infecções frequentes, demora na cicatrização, alterações na visão e formigamento nos pés. No caso do diabetes gestacional, o diagnóstico é buscado pelo médico nas mulheres grávidas, mesmo as assintomáticas (rastreamento da doença), nas consultas de pré-natal, ou pela manifestação de sinais e sintomas pela gestante.
Prevenção
Dra. Ana Carolina explica que “é sempre importante manter os níveis adequados de açúcar no sangue. Por isso, para garantir o bem-estar e a segurança, mesmo convivendo com a doença, é essencial manter alguns cuidados na rotina”.
Os hábitos que a especialista se refere são:
-Alimentação baseada em comidas in natura ou minimamente processadas
-Exercício físico para aumentar a captação de glicose no organismo
-Manter ou até aumentar a frequência de controle das taxas
-Não parar a medicação por conta própria, no caso de quem já foi diagnosticado com a doença
-Evitar excesso de peso
Cuidado
Roberto de Oliveira Stoll Nogueira (80 anos), beneficiário Unimed Campo Grande, foi diagnosticado com a doença do tipo 2 há dez anos. Desde então faz acompanhamento e tratamento com especialista, e há pouco mais de um ano faz parte da Linha de Cuidados Diabetes, do Programa Viver Bem da cooperativa. Depois disso ele afirma sentir uma melhora significativa na sua saúde, além de ter mais disposição. “Há um ano faço parte do Viver Bem e acho ótimo, a equipe é muito boa que nos acompanha, tenho médico, orientações, participo das oficinas que ensinam ter uma alimentação melhor e agora faço parte da turma de atividade física também, com o pessoal tudo da minha idade. Tenho muita segurança e me sinto muito mais disposto agora”.
Para fazer parte da linha de cuidados diabetes do Programa Viver Bem, que também conta outras linhas de cuidado, é preciso ser beneficiário Unimed Campo e estar inscrito no programa.