Brasil abriga duas das cinco maiores usinas hidrelétricas do mundo

Relatório do Ministério de Minas e Energia mostra crescimento da geração hidráulica

Usina hidrelétrica de Itaipu – Foto: Divulgação

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou em novembro o Boletim Mensal de Energia referente ao mês de agosto de 2022. A publicação apresentou um aumento de mais de 13% na oferta de energia hidráulica este ano em relação a 2021. Também foi verificada uma queda na geração térmica a carvão e a gás natural em 2022, de mais de 40% em cada.

O aumento da geração hidráulica é decorrente da melhora dos índices pluviométricos este ano, aliada às estratégias adotadas na gestão da crise hídrica de 2021. Isso resultou em maiores níveis de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas.

Houve também uma perspectiva de melhora na renovabilidade das matrizes energética e elétrica. Estima-se que 46,7% da matriz energética este ano será composta por fontes renováveis (44,7% em 2021). Já na matriz elétrica, essa participação é de mais de 85% (78,1% em 2021) cuja previsão é de um forte aumento na geração solar (mais de 70%) e de crescimento da eólica e hidráulica (mais de 13% cada).

O Brasil abriga duas das cinco maiores usinas hidrelétricas do mundo: Itaipu, barragem hidroelétrica no rio Paraná, localizada entre o Brasil e o Paraguai, e Belo Monte, na bacia do Rio Xingu, próximo ao município de Altamira, no norte do estado do Pará.

Energia hidráulica como fonte barata e renovável

“O Brasil conta com parques geradores de energia hidrelétrica bastante relevantes no cenário mundial, o que faz do país uma grande potência nesse sentido. A energia hidráulica pode e deve ser pensada em conjunto com outras fontes limpas e renováveis, como a solar, eólica e de biomassa, que proporcionam diversificação da matriz energética e apresentam disponibilidade em períodos de seca como o que o país atravessou em 2021”, explica o CEO da Elétron Energy, André Cavalcanti.

Relatório da Agência Internacional de Energia divulgado em 2021 defende que os países invistam em hidrelétricas para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. A projeção é que a capacidade de geração hídrica aumente 17% até 2030.

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