Um incêndio de grandes proporções está atingindo na tarde desta segunda-feira (21/12) a Estação da Luz e o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo (SP). Os danos são consideráveis, mas por enquanto não foi registrado vítimas.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM) do Estado de São Paulo, as causas do incêndio ainda são oficialmente desconhecidas, tendo os dois prédios sido esvaziados rapidamente. Uma pessoa que se refugiou no telhado da Estação da Luz foi resgatada por um helicóptero da corporação.
Equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram enviadas para o local, que foi isolado pelos policiais militares. Os bombeiros já iniciaram os trabalhos de combate ao fogo, os quais estão sendo dificultados por causa dos fortes ventos que atingem a região e que faz com que as chamas se alastrem rapidamente.
Informações preliminares revelam que o fogo também está atingindo o prédio do Museu da Língua Portuguesa, localizado nas proximidades. Um acervo inestimável está sendo destruído pelas chamas.
Ao todo, a Polícia Militar enviou quatro equipes para o local, e o Corpo de Bombeiros enviou 17 viaturas. Duas ambulâncias também foram enviadas para a região, e os paramédicos estão de prontidão para atender possíveis casos de emergências.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informou que os trens entre as Estações da Luz e de Palmeiras/Barra Funda deixaram de circular, assim como os trens entre as Estações da Luz e de Brás. Os passageiros que estavam dentro da Estação da Luz foram rapidamente retirados do local.
Já a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou as vias públicas próximas da Estação da Luz. O trânsito de carros nas imediações da Praça da Luz está proibido e as ruas próximas estão bloqueadas.
A Curadora do Museu da Língua Portuguesa, Isa Ferraz, disse em entrevista à Globo News, que o incêndio não representa necessariamente uma perda total do acervo, já que existem cópias de vários documentos em outros locais.
O incêndio, no entanto, segundo Isa Ferraz, é trágico porque está destruindo um prédio histórico, que deveria ser preservado.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/SP