Em um novo episódio do “Arquivo Vivo”, disponível no PlayPlus, serviço de streaming da Record TV, no R7.com e demais plataformas digitais, Renato Lombardi e Percival de Souza, jornalistas experientes com mais de 60 anos em investigações criminais, comentam a história de um dos golpistas mais famosos do Brasil, Marcelo Nascimento da Rocha, que ganhou notoriedade nos anos 2000 ao se passar pelo empresário Henrique Constantino, um dos filhos do dono da companhia aérea Gol, Nenê Constantino.
“O Marcelo [Nascimento da Rocha] tem várias passagens pela Polícia, ficou preso, condenado a mais de 30 anos, utilizou tornozeleira eletrônica, teve envolvimento com tráfico, mas hoje está livre devido a falha no Código Penal para esse tipo de crime”, opina Lombardi.
Além de reportagens na Record TV, a história de Marcelo Nascimento da Rocha virou livro e filme-documentário, com coautoria e direção de Mariana Caltabiano, em que o papel do golpista foi interpretado pelo ator Wagner Moura, e contou com participações de outros famosos, como a atriz Maria Paula e o apresentador Jô Soares (1938-2022).
“Ele desenvolveu uma técnica refinada de inteligência para convencer as pessoas que era alguém muito importante e que, aqueles que mantinha contato com ele, poderiam obter muitas vantagens e prestígio. No final, acredito que ele acreditava de verdade que fosse filho do empresário”, analisa Percival.
Relembre o caso
Nos anos 90 e 2000, Marcelo Nascimento da Rocha ficou famoso em uma festa na cidade de Recife ao se apresentar como Henrique Constantino, um dos filhos do dono da companhia aérea Gol.
Com o personagem, Marcelo namorou modelos e atrizes famosas, hospedou-se em hotéis de luxo, pilotou jatos e helicópteros, além de gastar mais de R$ 100 mil em comidas e bebidas, além de dar entrevistas para diversos programas de colunismo social, entre eles para Amaury Jr.
Antes de assumir o papel do integrante da família Constantino, o golpista, preso no Rio de Janeiro enquanto dava carona em um jato particular para os atores Carolina Dickmann, Marcos Frota e Ricardo Macchi, já tinha assumido outras identidades falsas, como assessores de times de futebol, integrante de bandas famosas, empresário musical e repórter de uma emissora de TV.
Fonte: R7.com/PlayPlus