São Paulo (SP) – Luisa Stefani, número 28 do mundo, e a canadense Gabriela Dabrowski, 6ª colocada no ranking, têm estreia marcada para este sábado (25) no WTA 1000 de Miami, nos Estados Unidos, evento sobre o piso duro com premiação de US$ 8,8 milhões. Luisa e Gabriela encaram a dupla da americana Bernarda Pera e da polonesa Magda Linette, no último jogo da quadra 7, por volta das 18h (horário de Brasília).
“Estreia dura contra a Pera e a Linette, duas ótimas jogadoras de simples e que já tiveram alguns bons resultados de duplas. Jogam às vezes, mas não é a prioridade delas. Sacam e devolvem bem. Eu e a Gabi vamos jogar o segundo torneio juntas, voltando a nos entrosar, tivemos bons dias de preparação, estamos animadas para a estreia. Aqui parece que tem bastante torcida brasileira. Animada para começar com boas energias e com o pé direito em Miami“, afirma a paulistana Luisa, patrocinada pela Fila e Faros Invest, embaixadora XP COB e que conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.
A brasileira e a canadense retomaram a parceria após o sucesso de 2021, quando foram campeãs no WTA 1000 de Montreal, no Canadá, vices em Cincinnati e San Jose, nos EUA. A dupla disputava a semifinal do US Open, quando Luisa machucou o joelho e ficou um ano parada. No retorno da paulistana, em setembro de 2022, elas jogaram juntas e conquistaram o título no WTA 250 de Chennai, na Índia.
Em Miami, Luisa foi vice-campeã há dois anos ao lado da americana Hayley Carter.
Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.
Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.
Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA. Começou 2023 com os títulos do WTA 500 de Adelaide, na Austrália, Duplas Mistas no Australian Open e o WTA 500 Abu Dhabi.