Todos os dias, saem publicações sobre saúde: melhorar horário para se exercitar, como se alimentar melhor, o que fazer para emagrecer. As informações são muitas e as dúvidas, também.
No dia dedicado à Saúde e à Nutrição (31 de março), no Brasil, especialistas explicam, afinal, o que é ter uma boa saúde.
A médica Thais Arianny Alencar de Freitas explica que ter uma boa saúde hoje em dia envolve vários aspectos, como alimentação equilibrada e saudável, prática regular de atividades físicas, evitar o consumo de substâncias nocivas, manter a saúde mental em equilíbrio, ter um sono de qualidade e realizar exames de rotina para prevenção e diagnóstico precoce de doenças.
“É importante lembrar também que cada indivíduo é único e tem necessidades específicas. Por isso, é fundamental consultar um profissional de saúde para avaliar a situação individual e traçar um plano de cuidados personalizado. Ter uma boa saúde também envolve o bem-estar emocional, social e espiritual, além de estar em sintonia com os valores pessoais e objetivos de vida”, afirma a preceptora do Idomed.
E saúde não está relacionada apenas ao físico. O emocional também precisa ser cuidado. “A saúde mental é fundamental para o equilíbrio geral do indivíduo e deve ser considerada no cuidado com a saúde. A saúde mental é influenciada por fatores como estresse, ansiedade, mudanças de humor, traumas e outros fatores. Por isso, é importante cuidar da saúde mental por meio de atividades que promovam o bem-estar, como a prática de meditação, exercícios físicos, terapia e hobbies que tragam satisfação pessoal. Além disso, é fundamental estar atento aos sinais de problemas mentais e buscar ajuda especializada quando necessário”, destaca a médica Thais Arianny.
Em relação à nutrição, a nutricionista e professora do curso de Nutrição da Estácio Winnie Lorena explica que, apesar dos modismos e terrorismos nutricionais, a base de uma boa alimentação contempla diversas questões, como: quantidade dos alimentos – o que é adequado para cada pessoa consumir – e a qualidade – quais os nutrientes presentes em cada refeição.
“Uma boa alimentação deve ser variada, composta de alimentos dos diferentes grupos alimentares, em quantidade suficiente e que leve em consideração aspectos sociais, culturais, ambientais e também psicológicos”, explica a nutricionista.
Winnie Lorena afirma que é fundamental entender que a alimentação é uma das formas primárias de controlar o estado de saúde de uma pessoa. Ou seja, a forma como a pessoa se alimenta vai impactar na qualidade de vida e longevidade.
A nutricionista alerta, porém, que isso não significa que todos os tipos de dieta são válidos. “Algumas dietas impensadas podem expor as pessoas a riscos de saúde. Por isso, é necessário sempre buscar informações válidas, de profissionais qualificados e também lembrar que o básico na alimentação, na maioria das vezes, é melhor do que invenções alardeadas principalmente nas redes sociais”, destaca a professora.
Confira 10 cuidados com a sua saúde que podem melhorar a qualidade de vida:
- Manter uma alimentação equilibrada e saudável, evitando o consumo excessivo de açúcar, gordura e sal.
- Praticar atividades físicas regularmente, adequando o tipo de exercício ao seu perfil e objetivos.
- Evitar o tabagismo, consumo excessivo de álcool e outras substâncias nocivas.
- Ter um sono de qualidade, dormindo o suficiente para sentir-se descansado.
- Realizar exames de rotina e prevenção, como check-ups, vacinas e exames específicos de acordo com idade e histórico de doenças.
- Cuidar da saúde mental, buscando ajuda quando necessário e procurando atividades que promovam o bem-estar emocional.
- Estar atento aos sinais do corpo e procurar ajuda médica ou especializada ao identificar algo preocupante.
- Manter uma vida social ativa e buscar o equilíbrio entre trabalho e lazer.
- Buscar um ambiente de trabalho seguro e saudável, que não prejudique a saúde física e mental.
- Adotar hábitos positivos e saudáveis no dia a dia, como beber bastante água, evitar o estresse em excesso e cuidar da higiene pessoal.
- Cuidado com a exposição às telas. O uso exagerado pode levar a sedentarismo, insônia, vícios posturais, dentre outros.