Foto: Álvaro Barbosa
A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB) anunciou nesta quarta-feira (05) que o número de vagas temporárias para o setor terá uma redução drástica este ano, devido às incertezas polícias e, sobretudo, a crise econômica.
O setor abriu cerca de 7,9 mil postos de trabalho temporário este ano, incluindo contratações diretas, indiretas e terceirizadas, além de postos de venda. O número, no entanto, é 7% menor se comparado com o ano passado. Em 2022, foram abertos 8,5 mil postos de trabalho.
De acordo com o presidente da ABICAB, Ubiracy Fonseca, as fábricas deverão produzir menos chocolates para a Páscoa de 2023, porém os preços deverão ter um reajuste médio de 18%.
Uma das consequências será a redução de contratação de funcionários, principalmente os de vagas temporárias.
A expectativa dos empresários do setor é de queda na produção e nas vendas, apesar do setor não fornecer uma projeção de faturamento.
Uma das principais causas para a queda de produção e de venda, é o avanço das compras pela internet. Muitos consumidores estão preferindo comprar os ovos de chocolates e as caixas de bombons, via online, devido principalmente pela comodidade.
A maioria das vendas continuam sendo presencial, porém os consumidores mais jovens estão optando mais por ficar em casa e realizar suas compras pela internet.
Um fabricante de chocolate, que pediu para não ser identificado, estimou um crescimento de 15% nas vendas de Ovos de Chocolate na Páscoa deste ano, apesar do pessimismo de alguns empresários do setor.
Já a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) informou que o preço dos ovos de chocolate teve um aumento de 13% a 18% em relação ao mesmo período de 2022.
Ainda segundo a ABRAS, não foi possível manter os preços no mesmo patamar de 2022, sendo que o consumidor terá que pagar um pouco mais para levar a mesma quantidade que está acostumado a comprar para as festividades de Páscoa.
Muitas indústrias brasileiras estão investindo em vendas digitais, principalmente através do e-commerce. As lojas online dessas empresas deverão estar operando eficazmente em 2024.
Com informações das Agências Brasil e Estado
